O Festival de Cinema de Berlim estava marcado para fevereiro, mas a direção decidiu reparti-lo em dois tempos, com o mercado europeu de cinema em março e as sessões de cinema em junho, foi hoje (18) anunciado pela organização.
A razão desta decisão prende-se com a atual situação da pandemia da COVID-19 - e a esperada distribuição mundial de vacinas -, com a direção a anunciar que pretende manter o festival tanto para profissionais como para o público, mas em tempos diferentes.
"Há uma grande vontade de encontros presenciais. A atual situação não permite a realização de um festival em formato físico em fevereiro, mas ao mesmo tempo é importante disponibilizar à indústria cinematográfica o mercado de negócios no primeiro trimestre do ano", afirmou a diretora executiva da Berlinale, Mariette Rissenbeek, em comunicado.
A 71.ª edição do Festival de Cinema de Berlim estava inicialmente agendada de 11 a 21 de fevereiro, sendo agora reajustada para março, com o mercado europeu do filme, o mercado de coproduções e os programas Talentos e fundo mundial de cinema, apenas online, entre os dias 1 e 5.
Em junho, haverá um evento de verão com as sessões de cinema abertas ao público, em sala e ao ar livre.
A programação, incluindo os filmes em competição, será anunciada em fevereiro e revelada à indústria cinematográfica em março.
Um júri internacional irá visionar e atribuir os prémios habituais - Urso de Ouro e Urso de Prata -, com os vencedores a serem apresentados no verão.
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