É a primeira vez que o prémio passa a denominar-se «Princesa das Astúrias» - anteriormente era «Príncipe das Astúrias» - em honra da atual herdeira da coroa espanhola, Leonor de Borbón, filha dos reis de Espanha.
Francis Ford Coppola, 76 anos, é um «narrador excecional», um realizador «visionário e renovador», uma figura «imprescindível para entender a transformação e as contradições da indústria» do cinema, afirmou o júri em comunicado.
Autor de filmes como «Apocalypse Now», a trilogia «O Padrinho» e «Os Marginais», Coppola «ocupa um lugar importante na história do cinema. A sua carreira tem sido uma luta constante para manter a independência empreendedora e criativa em todas a facetas, como realizador, produtor e argumentista».
À 35ª. edição do prémio, no valor de 50.000 euros, eram finalistas o trompetista Winton Marsalis, o pianista Lang Lang, o Festival Internacional de Teatro Clássico de Mérida e o arquiteto Oriol Bohigas.
Em anos anteriores, o prémio foi atribuído aos arquitetos Frank Gehry e Óscar Niemeyer, aos realizadores Michael Haneke e Woody Allen, aos músicos Paco de Lucía e Bob Dylan.
Nas próximas semanas a Fundação Princesa das Astúrias anunciará os galardoados nas áreas das Ciências Sociais, Comunicação e Humanidades, Investigação Científica e Técnica, Desporto, Letras e Cooperação Internacional.
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