"Geostorm - Ameaça Global" tem Gerard Butler no papel de herói no meio de uma tempestade que pode provocar o apocalipse, mas o quem mais chamado a atenção é a catástrofe nas bilheteiras.
O filme devia ter chegado às salas em março de 2016, mas foi adiado três vezes até que finalmente estreou no último fim de semana em vários países.
Com um orçamento de 120 milhões de dólares, incluindo 15 para refilmagens para resolver "problemas", apenas fez 66,8 milhões em todo o mundo, dos quais 14,7 foram dos EUA.
Pior, o filme-catástrofe não vai ter nova oportunidade porque esta semana "Thor: Ragnarok" estreia em vários países e vai dominar todas as atenções. Além disso, dificilmente será salvo pela China, onde chega dentro de alguns dias, porque apenas 25% das receitas daquele mercado vão para os estúdios.
Para o estúdio Warner Bros, este será o seu segundo grande fracasso do ano após "Rei Artur: A Lenda da Espada" e a única consolação é que a conta do prejuízo será dividida com mais dois financiadores, Skydance e Ratpac.
E de que quanto estamos a falar?
Segundo os analistas consultados pelo The Wrap, "Geostorm" precisava de fazer entre 300 a 350 milhões a nível global para pagar todas as despesas e o estúdio Warner Bros. começar a ver lucro do investimento. As estimativas mostram que terá sorte se chegar aos 200 milhões, pelo que o prejuízo nunca será menos do que 100 milhões.
E só não será maior porque cortou nas despesas de marketing: "Não houve muita publicidade para este filme e isso foi um sinal de que a WB estava com vontade de cortar os seus prejuízos", disse um dos analistas.
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