Apesar de Portugal ter sido um dos últimos países a estrear, a espera compensou: 600.336 já foram aos cinemas ver "Divertida-Mente 2 (Inside Out 2)".

Do primeiro fim de semana prolongado de estreia (quinta-feira a domingo), de 11 a 14 de julho, com 259.507 espectadores, para o segundo, de 18 a 21, com 182.527 espectadores, a quebra foi apenas de 29,67% para a história sobre as antigas e novas emoções da adolescente Riley, segundo os dados oficiais do Instituto do Cinema e do Audiovisual revelados esta segunda-feira.

Com esta performance, apenas 11 dias bastaram para a nova animação da Pixar se tornar o filme mais visto nos cinemas nacionais este ano, à frente de "Todos Menos Tu" (317.801), "Dune – Duna: Parte Dois" (317.329), "Gru - O Maldisposto 4" (314.564) e "O Panda do Kung Fu 4" (313.936). Está ainda em 32.º lugar nos mais vistos em Portugal desde 2004, quando os dados passaram a ser disponibilizados pela ICA.

A nível internacional, o sucesso também é gigantesco: com 1,44 mil milhões de dólares, o 28.º filme da Pixar está a dias de se tornar a animação mais rentável de sempre nas bilheteiras, sem contar com a inflação, ultrapassando "Frozen II" (recorde-se que a versão fotorrealista de "O Rei Leão", com 1,65 mil milhões, não é considerada pela Disney uma animação).

Em Portugal, só as animações estão a arrastar multidões para os cinemas: em segundo lugar ficou "Gru - O Maldisposto 4", mas já a uma grande distância, com 25.659 espectadores ao quarto fim de semana e um total de 314.564.

"Podia Ter Esperado por Agosto" ficou em terceiro lugar, com 20.195 espectadores: a melhor estreia de um filme português desde os 30.427 que foram ver "Pôr do Sol: O Mistério do Colar de São Cajó" entre 3 e 6 de agosto de 2023.

Num ano fraco para o cinema nacional, o filme com com César Mourão à frente e atrás das câmaras quase se tornou em quatro dias o mais visto de 2024, perto de "Revolução (Sem) Sangue", com 20.805.

Em quarto lugar, ficou a estreia de "Tornados": ao contrário do que aconteceu na América do Norte, onde foi a terceira melhor estreia do ano, só convenceu 17.339 a irem às salas portuguesas, um mau arranque para o 'thriller-catástrofe' com Daisy Edgar-Jones e Glen Powell.