Ronit Elkabetz, embaixadora do cinema do seu país no exterior, morreu esta terça-feira aos 51 anos vítima de cancro
Casada e mãe de dois filhos, a atriz, cenógrafa e realizadora vivia entre Israel e a França, onde participou de filmes como "La fille du RER", de André Téchiné, em 2009, e "Cinzas e Sangue", Fanny Ardant, de 2010.
Outro filme, "Hatuna Meuheret" (2001), de Dover Koshashvili, é considerado determinante para o renascimento do cinema de Israel, de que "Or" (2004), de Keren Yedaya, e "A Visita da Banda" (2007), de Eran Kolirin, já foram consequência.
No entanto, foi o seu último trabalho em cinema, "Gett: O Processo de Viviane Amsalem" (2014), exibido em Portugal em março de 2015, que lhe trouxe mais popularidade, chegando mesmo a ser nomeado para melhor filme estrangeiro nos Globo de Ouro em 2015.
Corealizado com o seu irmão Shlomi, Ronit Elkabetz assumia também o papel da protagonista, que durante cinco anos lutava para obter o divórcio junto da única autoridade legal competente para julgar casos de divórcio em Israel, o Tribunal Rabínico, enfrentado a atitude inflexível do marido, que se recusava a dar-lhe o divórcio apesar de viverem separados já há alguns anos.
O ex-presidente Shimon Peres descreveu-a como uma "excelente atriz, mulher da cultura de primeiro plano e embaixadora excecional de Israel", em declarações à rádio pública.
Trailer "Gett: O Processo de Viviane Amsalem".
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