Neil Patrick Harris vai ser o anfitrião da próxima cerimónia de entrega dos Óscares, que se realiza a 22 de fevereiro, informou em exclusivo a revista Variety.
O ator é um artista «à antiga»: atua, canta e dança. Essas qualidades valeram-lhe um prémio Tony, a distinção máxima do teatro norte-americano, pelo papel principal do musical «Hedwig and the Angry Inch», e o convite para ser o mestre de cerimónias dos Emmy (por duas ocasiões) e dos Tony (em quatro). Neste último caso, ganhou sempre o Emmy na categoria de Programa Especial do ano.
As suas prestações foram tão elogiadas que se tornou evidente dentro da indústria que, mais cedo ou mais tarde, ele chegaria aos Óscares e, de facto, participou no número de abertura da cerimónia de 2010, que teve como anfitriões Steve Martin e Alec Baldwin. Agora, terá a difícil tarefa de entreter sem ofender «sensibilidades» e manter a energia tanto dentro do Dolby Theatre como para quase mil milhões de espetadores ao longo de mais de três horas.
Nascido em 1973, Neil Patrick Harris evidenciou o seu talento logo aos 15 anos, quando, em 1989, protagonizou quatro temporadas da série «O Menino Doutor», sobre um prodigioso médico adolescente que, ao mesmo tempo, enfrentava os normais dilemas da sua idade. No pequeno ecrã, destaca-se ainda a série «Foi Assim que Aconteceu», exibida entre 2005 e maio deste ano, e que lhe valeu várias nomeações para os Emmy.
No cinema, a sua presença é mais discreta. A interpretação em «Soldados do Universo» (1997), de Paul Verhoeven, mereceu mais elogios do que o próprio filme, mas para além de algumas animações, será certamente o recente «Em Parte Incerta», de David Fincher, em que era o assustador ex-namorado de Amy Dunne (Rosamund Pike), que dará um novo fôlego à sua carreira.
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