Nicolas Cage está a receber grandes elogios por esta interpretação de uma versão ficcionada de si mesmo no seu novo filme "O Peso Insuportável de um Enorme Talento".
Após muitos críticos e fãs terem ridicularizado as dezenas de filmes que ele não escondeu ter feito na década anterior diretamente para "video-on-demand" para pagar dívidas relacionadas com impostos, este está a ser aclamado como um reencontro com o melhor do seu talento numa carreira repleta de propostas ousadas.
Mas depois de ter defendido que nunca esteve "em piloto automático", o ator garante que existem nesta fase filmes ao nível de "qualquer coisa que fiz nos meus primeiros 30 anos".
"Acho que fiz alguns dos melhores trabalhos nos últimos 10 anos de toda a minha vida e coloco 'O Peso Insuportável de um Enorme Talento' neste período, que tem sido, de alguma forma, marginalizado por certas pessoas na comunicação social. Mas penso que colocaria 'Pig - A Viagem de Rob' [2021] e 'O Peso Insuportável...' e 'Mandy' [2018] e 'Color Out of Space' [2019] e 'Polícia sem Lei' [2009] e 'Joe' [2013] e 'Polícias Corruptos' [2016] e 'The Runner - Factor de Risco' [2015] contra qualquer coisa que fiz nos meus primeiros 30 anos", disse em entrevista ao Collider.
"Mas em todo este tempo, nos 43 anos em que ando a fazer isto, 'O Peso Insuportável...' é realmente, de longe, a coisa mais assustadora que alguma vez fiz", reconheceu.
No filme, Nicolas Cage surge como um Nick Cage criativamente insatisfeito e enfrentando uma ruína financeira que aceita um milhão de dólares para marcar presença na festa de aniversário de um fã, muito fanático e perigoso (Pedro Pascal), mas as coisas tomam um rumo inesperado quando é recrutado por uma agente da CIA (Tiffany Haddish) e é forçado a viver de acordo com a sua própria lenda, canalizando os seus personagens mais icónicos e amados do cinema para salvar-se a si mesmo e aos que ama.
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