"The Hunger Games: A Revolta - Parte 2", lançado em 2015, não será o fim da saga.

A garantia é de Jon Feltheimer, o presidente da Lionsgate, que tem os direitos da criação de Suzanne Collins: para além dos espetáculos ao vivo e parques temáticos que já estão em preparação, o estúdio está à procura de formas de explorar ainda mais o mundo de Panem no cinema.

Em entrevista à Variety, o responsável avançou: "Não existe nenhum estúdio em Hollywood que não planeie expandir as suas sagas, seja através de prequelas, spin-offs [derivados], sequelas, alguma versão disso. Acreditamos que isso é possível com 'Os Jogos da Fome'. É um grande mundo".

O vice-presidente, Michael Burns, que já tinha avançado com essa ideia em dezembro, foi ainda mais incisivo sobre o futuro: "Grandes marcas como esta continuam sem parar".

Sam Caiflin, o intérprete de Finnick Odair, como Francis Lawrence, o realizador dos últimos três filmes, já tinham mostrado o seu entusiasmo, principalmente em relação a prequelas relacionadas com o passado da competição, nomeadamente a primeira edição, 75 anos antes dos acontecimentos vistos em "The Hunger Games: Os Jogos da Fome" (2012).

Ao contrário do que pensa Jennifer Lawrence, que em dezembro de 2015 avançou que não estaria envolvida e achava melhor deixar passar algum tempo, os novos projetos devem ser uma grande prioridade.

É que a  Lionsgate opera de forma independente em Hollywood e com o fim de "Twilight" precisa urgentemente de novos produtos, depois de tanto "O Excêntrico Mortdecai", uma comédia com Johnny Depp, como "Deuses do Egipto", um épico com Gerard Butler, desenvolvidos para serem mais do que um filme, terem fracassado nas bilheteiras.

Pior, a decisão de dividir o último livro da saga "Divergente" em dois filmes revelou-se comercialmente catastrófica. Para limitar os estragos, o estúdio quer transformar a conclusão, "Convergente: Parte 2", num telefilme.

Michael Burns assumiu o erro: "Aprendemos algumas coisas no último ano. Provavelmente apressámos alguns filmes".