A caminho dos
Óscares 2024
O triunfo do sucesso de bilheteira "Oppenheimer", duas performances ao vivo de "Barbie" e um divertido número com o ator John Cena quase nu aumentaram a audiência dos Óscares pelo terceiro ano consecutivo, alcançando 19,5 milhões de telespectadores, de acordo com os números iniciais do canal ABC na segunda-feira.
A bem-sucedida cerimónia viu a sua audiência praticamente duplicar em relação à época da pandemia, quando o programa alcançou apenas 10,4 milhões de espectadores. No entanto, continua longe dos 40 milhões registados há uma década.
"Oppenheimer", o drama sobre a bomba atómica do realizador Christopher Nolan, conquistou sete estatuetas na 96ª edição dos prémios da Academia, incluindo Melhor Filme, Realização e Ator para Cillian Murphy, enquanto "Pobres Criaturas" levou quatro Óscares, incluindo o de Melhor Atriz para Emma Stone.
Os destaques da noite incluem a apresentação de Ryan Gosling, que cantou "I'm Just Ken", uma divertida balada de "Barbie", o humor bem recebido do apresentador Jimmy Kimmel, e a aparição de Cena, que entregou o prémio de Melhor Guarda-Roupa usando apenas um par de sandálias.
A publicação Variety descreveu a participação de Gosling como "maximalista e contagiosamente cómica".
Foi "a forma ideal de canalizar a energia positiva de uns Óscares em que a alegria não pareceu forçada, como às vezes pode acontecer", escreveu.
Billie Eilish e o seu irmão Finneas também cantaram a música vencedora da noite, "What Was I Made For?", da banda sonora de "Barbie", e músicos indígenas interpretaram a música nomeado pelo filme "Assassinos da Lua das Flores".
O aumento das audiências é bem-vindo para este tipo de eventos, que tem perdido espectadores à medida que competem com os formatos curtos e rápidos das redes sociais.
Este ano, os Óscares beneficiou com a presença de dois sucessos globais nas nomeações, "Oppenheimer" e "Barbie", o fenómeno "Barbenheimer" que dominou os cinemas em 2023.
Mas o programa em si também recebeu elogios.
O jornal Los Angeles Times, por exemplo, elogiou uma cerimónia "barulhenta e estridente" que administrou doses de humor e celebrou a história do cinema, com um toque de comentários políticos na medida certa.
Donald Trump foi um dos milhões que sintonizaram no domingo à noite. O ex-presidente dos EUA publicou uma crítica negativa ao apresentador nas suas redes sociais, que Kimmel leu em direto durante a última parte da transmissão.
"Obrigado, presidente Trump. Obrigado por assistir. Estou surpreso que ainda esteja por aí... Já não é hora de ir para a prisão?", brincou Kimmel, arrancando risadas da audiência.
Mas a noite não foi apenas de risos.
Durante a cerimónia, também houve referências sinceras às greves de Hollywood, ao conflito em Gaza e à guerra na Ucrânia.
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