Passados 16 anos desde a estreia e cinco do adeus muito definitivo em "Vingadores: Endgame", Robert Downey Jr. não desdenha um regresso ao Universo Cinematográfico Marvel.

A revelação surge no final de uma nova entrevista à revista Esquire que, a pretexto da minissérie "The Sympathizer" a 15 de abril na HBO Max, onde interpreta várias personagens, aborda os altos e baixos da carreira e vida pessoal.

A resposta foi clara quando lhe perguntaram se alguma vez aceitaria voltar ao Universo Cinematográfico Marvel como Tony Stark e o Homem de Ferro, agora que ganhou um Óscar com "Oppenheimer".

"Alegremente. É uma parte demasiado integral do meu ADN. Aquele papel escolheu-me", diz.

Fazendo uma analogia com os casinos, acrescenta que nunca se deve subestimar o presidente da Marvel: "Digo sempre 'Nunca, jamais apostem contra o Kevin Feige’. Ele é a casa. Ele vencerá sempre".

Segundo um artigo de muito impacto de novembro do ano passado da Variety, um regresso dos "Vingadores", incluindo Robert Downey Jr. e Scarlett Johansson, estaria a ser equacionado pela Marvel como uma possível saída para a crise no seu Universo Cinematográfico.

A revista descreveu que o último retiro anual que junta criativos do estúdio, incluindo Kevin Feige, foi dominado por "muita angústia" em vez de ser o habitual evento cheio de "confiança" e até "arrogância".

Entre os temas principais terão sido a desilusão de bilheteira de "Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania" (o encontro foi antes da estreia de "As Marvels", um fracasso e o menos rentável do Universo, um balanço ainda mais negativo do que então se antecipava), as dúvidas sobre a estratégia de aumentar a programação com as séries no Disney+, que o presidente-executivo da Disney Bob Iger reconheceu ter "diluído o foco e a atenção", além do escândalo de violência doméstica de Jonathan Majors, o ator que, enquanto Kang, deveria ser uma das maiores estrelas para os próximos anos (a Marvel anunciou o despedimento uma hora e meia após a sua condenação em dezembro).