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Diane Keaton faz 75 anos: de "Annie Hall" até aos dramas, os melhores filmes de um ícone sem idade

L.S.
5 jan 2021 07:00
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    por Nuno Antunes
Este artigo tem mais de 4 anos
De "O Padrinho" a "Alguém Tem Que Ceder", triunfou tanto no drama como na comédia. Ganhou um Óscar com "Annie Hall" e amou três lendas de Hollywood: Woody Allen, Warren Beatty e Al Pacino. O ícone da sofisticação intelectual no cinema faz 75 graciosos anos.
  • De "O Padrinho" a "Alguém Tem Que Ceder", triunfou tanto no drama como na comédia. Ganhou um Óscar com "Annie Hall" e amou três lendas de Hollywood: Woody Allen, Warren Beatty e Al Pacino. O ícone da sofisticação intelectual no cinema faz 75 graciosos anos.
  • Diane Keaton fez a estreia com a peça "Hair" na Broadway, onde ganhou alguma notoriedade por recusar ficar nua no final do primeiro ato.
  • A atriz fez a streia com esta comédia que foi um dos maiores sucessos do ano. Envolvia vários casais convidados para um casamento, mas em que os noivos pareciam os únicos a estar felizes.
  • Após "Hair", Dianeke Keaton prestou provas para a peça "Play It Again" em 1968. Foi onde conheceu Woody Allen, que já considerava um ídolo e por quem se apaixonou de imediato. "Queria ser a sua namorada. Portanto, trabalhei para isso". Quando fizeram o primeiro filme juntos, precisamente a adaptação da peça, já a relação amorosa tinha terminado. Em "O Grande Conquistador teve mais uma das muitas personagens excêntricas por que ficou conhecida na primeira fase da sua carreira.
  • A grande oportunidade na carreira de Diane Keaton foi quando foi escolhida para o papel de namorada de Michael Corleone no filme de Francis Ford Coppola, precisamente por causa da reputação de ser excêntrica. Embora muitos insistam em reduzir a sua importância na saga, é nela que Coppola termina o filme, num plano cheio de história.
  • Para Diane Keaton, Woody Allen foi o amor da sua vida. E além disso, reconhece a importância na sua carreira. Se nao tivesse o conhecido, o que lhe teria acontecido? "Nada. Zero". "As minhas fundaçõs profissionais foram com Woody Allen".
  • Embora relutante, aceitou regressar ao papel de Kay Adams para a sequela, cada vez mais revoltada com as atividades do marido. E é ao rosto de Diane Keaton que Coppola para outro momento simbólico, quando Michael Corleone lhe fecha a parte na cara, deixando-a longe da sua vida e da família.
  • De regresso ao mundo de Woody Allen num dos seus melhores filmes, como dois primos numa conspiração para assassinar Napoleão.
  • O filme ganhou os principais Óscares, incluindo um para Diane Keaton, na primeira nomeação da sua carreira. A personagem foi baseada, do estilo aos maneirismos e sentido de humor, na própria Diane Keaton ((Hall é o seu apelido verdadeiro). A personagem e a atriz tornaram-se verdadeiros ícones de estilo e sofisticação.
  • Com este polémico filme ao lado de Richard Gere sobre uma professora que à noite frequenta bares à procura de homens violentos para ter sexo, Diane Keaton começou a afastar-se da imagem de "Annie Hall" e a afirmar-se também como grande atriz dramática. Logo de seguida, Allen ofereceu-lhe outro papel dramático em "Intimidade" (1978).
  • Este filme, onde já não era a protagonista principal, chegava efetivamente ao fim uma das ligações artísticas mais marcantes do cinema. Para Woody Allen, seguir-se-ia Mia Farrow. E para Diane Keaton...
  • O épico "Reds", onde era a jornalista mulher de John Reed, foi o seu regresso às nomeações como melhor atriz. É também o resultado do amor vivido com Warren Beatty, que começou em 1979 mas que terminou pouco depois da complicada rodagem deste filme.
  • Diane Keaton teve uma carreira mais discreta nos anos 1980. As personagens pareciam já mais novas do que ela, sinalizando as dificuldades de encontrar bons projetos ao aproximar-se dos 40 anos. Este ao lado de Mel Gibson, sem ser uma exceção à regra, acabou por ser um dos melhores.
  • Outro filme mais elogiado, mas onde Diane Keaton passava mais discretamente ao lado de Sissy Spacek e Jessica Lange.
  • Entre os vários filmes a envolver bebés que surgiram na década de 80, neste em que interpretava uma mulher com uma carreira de sucesso que vê a vida ficar de pernas quando a morte de uma parente distante lhe deixa uma herança com seis meses de vida foi um dos seus poucos sucessos por esta época.
  • Ao lado de Liam Neeson num filme que a própria descreve como "um grande, grande falhanço".
  • De regresso à saga e ao filme que simbolizou o fim da relação irregular com Al Pacino que nasceu durante "O Padrinho" e teve mais intensidade na segunda metade dos anos 1980. Enquanto atriz, no entanto, o papel era limitado.
  • O primeiro e um dos melhores dos vários filmes onde Diane Keaton passou a assumir o papel de "matriarca" da família. O sucesso ao lado de Steve Martin originou uma sequela em 1995.
  • Este foi um regresso temporário e menor ao mundo de Woody Allen, substituindo à pressa Mia Farrow, com quem este entrara em feio processo de divórcio pessoal e artístico.
  • Este foi a estreia atrás das câmaras como realizadora com a história, inevitavelmente, de uma família excêntrica.
  • Ao lado de Goldie Hawn e Bette Midler, num regresso aos sucessos comerciais.
  • Ao lado de Meryl Streep e a proeza de não ser ofuscada por esta: foi ela a nomeada para os Óscares, a terceira da sua carreira.
  • Ao lado de Jack Nicholson num caso sério de popularidade. Diane Keaton descreve o filme como "um milagre": "Ninguém me estava a contratar para ser a protagonista de uma comédia romântica. Tinha 55 anos. Foi um situação única na vida".
  • De regresso aos papéis de matriarca, mas num filme com mais nervo dramático do que outros na carreira.
  • Luminosa ao lado de Harrison Ford no papel de uma apresentadora televisiva, embora o filme com esta reunião de estrelas tenha ficado aquém das expetativas.
  • Matriarca ao lado de John Candy, mas prestes a divorciar-se, segredo escondido para preservar os reencontros familiares no Natal.
  • Diane Keaton foi a voz de Jenny (à esquerda), a mãe de Dory. Incrivelmente, foi a sua estreia no género.
  • Na série sensação da HBO realizada por Paolo Sorrentino , Diane Keaton foi a Irmã Mary, que tomou conta do futuro Papa (Jude Law) num orfanato e o ajudou ao longo de sua carreira, tendo sido nomeada a sua secretária pessoal.
  • Uma comédia romântica simpática que se tornou um inesperado sucesso de bilheteira, valorizada pelas interpretações de Diane Keaton, Jane Fonda, Candice Bergen e Mary Steenburgen. A história andava à volta de mulheres de idade madura que começam a ler "As Cinquenta Sombras de Grey" no âmbito do seu clube de leitura e alteram a forma como vêem os seus relacionamentos íntimos.
 
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