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James Bond enfrentou Goldfinger há 55 anos: será o melhor 007 de sempre?

L.S.
22 dez 2019 07:00
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    007 sem licença para ofender: cinemateca britânica avisa para conteúdo inapropriado nos filmes de James Bond

Este artigo tem mais de 5 anos
É um dos filmes mais amados entre os atuais 24 da saga que nasceu com "Agente Secreto 007" em 1962, consolidando o estilo, humor e ação delirante que duram até aos nossos dias, sobrevivendo a todas as mudanças políticas, sociais e tecnológicas. Por altura dos 55 anos, recordamos as melhores missões do 007 no cinema.
  • É um dos filmes mais amados entre os atuais 24 da saga que nasceu com "Agente Secreto 007" em 1962, consolidando o estilo, humor e ação delirante que duram até aos nossos dias, sobrevivendo a todas as mudanças políticas, sociais e tecnológicas. Por altura dos 55 anos, recordamos as melhores missões do 007 no cinema.
  • James Bond (Connery) recebe a missão de investigar um excêntrico milionário conhecido como Goldfinger (Gert Fröbe), cujos planos são muito mais sinistros do que se pensava.
  • O primeiro a receber um Óscar (Efeitos Sonoros), este é o James Bond com tudo no sítio: ação, romance e comédia. Todos os ingredientes (história, vilões, Bond girls, carros, os brinquedos de Q, etc.) e com muito estilo.
  • As pistas da investigação do desaparecimento de um colega dos serviços secretos britânicos levam James Bond (Sean Connery) à Jamaica. Com a ajuda do local Quarrel (John Kitzmuller) e da jovem Honey Ryder (Ursula Andress), acaba por chegar à ilha onde se esconde Dr. No (Joseph Wiseman), um cientista de descendência germânico-chinesa extremamente inteligente que utiliza a radiação para desenvolver armas extremamente poderosas.
  • É o primeiro e, como tal, tem uma importância histórica que faz dele um favorito sentimental: sim, parece algo que ainda à procura de identidade e, mais lento e com momentos completamente datados, perde na comparação com os que vieram imediatamente a seguir, mas já aqui se encontram a icónica banda sonora de Monty Norman e outros elementos que se tornariam familiares. Connery e Andress estabelecem em poucos segundos personagens eternas. Já Joseph Wiseman é também marcante como o primeiro vilão e faz milagres tendo em conta que o argumento não lhe dá muito a que se agarrar.
  • O agente secreto James Bond (Connery) vai parar a Istambul, onde terá de ajudar uma bela agente russa (Daniela Bianchi) a fugir e, ao mesmo tempo, apanhar uma máquina chamada Lektor.
  • Com a segunda melhor canção de sempre, pela voz de Matt Munro, o filme aposta nos elementos que foram fundamentais para o sucesso do primeiro e introduz novos conceitos que também passariam para os seguintes, como os vários cenários internacionais. A primeira vez que se ouve falar em SPECTRE e vemos Desmond Llewelyn como o senhor das engenhocas Q. Tudo se completa com carismáticas personagens, sequências de antologia e muito, muito mais ritmo.
  • O agente 007 (George Lazenby) e a aventureira Tracy Di Vicenzo (Diana Rigg) unem forças para combater a terrível organização SPECTRE ao mesmo tempo que o seu terrível líder, Ernst Stavro Blofeld (Telly Savalas) prepara uma guerra biológica capaz de matar milhões.
  • Ao contrário da perceção popular, não foi um fracasso nem comercial nem crítico, ainda que tenha rendido menos do que «Goldfinger» (64) e «007 - Operação Relâmpago» (65). O argumento está entre os melhores de toda a saga e foi o último a tentar desenvolver a personagem a sério antes de «007 - Licença para Matar» (89). A banda sonora de John Barry é mesmo a melhor que ele escreveu para os filmes. O problema terá sido experimentar conceitos novos ao mesmo tempo que procuraram fazer com que George Lazenby se parecesse com Connery, o que era impossível.
  • James Bond (Roger Moore) junta-se relutantemente à agente secreta soviética Anya Amasova (Barbara Bach) para investigar o desaparecimento de um submarino com 16 ogivas nucleares.
  • Apesar das qualidades que hoje lhes reconhecemos, nem «007 - Vive e Deixa Morrer» (73) nem «007 - O Homem da Pistola de Ouro» (74), os dois primeiros com Roger Moore, foram bem recebidos. Daí que o terceiro tenha sido concebido para ser o maior de sempre e embora a banda sonora de Marvin Hamlisch esteja terrivelmente datada, o filme recupera a alquimia de ação e humor e Anya e Jaws estão entre as melhores personagens de sempre, compensando o facto de Bond parecer indestrutível.
  • James Bond (Timothy Dalton) abandona os Serviços Secretos Britânicos e inicia uma feroz vingança depois do seu amigo Félix Leiter (David Hedison) ser brutalmente atacado pelo barão da droga Franz Sanchez (Robert Davi).
  • Um Bond mais duro e atualizado, com Timothy Dalton perfeitamente confortável no papel. Quase um milagre se pensarmos que sucedia a «007 - Risco Imediato» (1987), que fora capaz do melhor e do pior, mas com um argumento tão confuso que é visto como um dos piores da saga. Com uma história mais realista, empolgante, mas também envolvente, tem a ambição que depois seria realmente bem executada em «Casino Royale» (06). Apesar de ter um grande vilão e uma das melhores sequências (a perseguição do camião), é definitivamente muito mais pessimista e um objeto à parte na história do agente secreto.
  • Quando um agente do MI6 (Sean Bean) muda de lado e planeia conseguir a dominação do mundo através de uma aterrorizante arma-satélite, Bond vê-se obrigado a perseguir o seu antigo aliado ao mesmo tempo que tem na peugada uma sensual e mortífera mulher fatal (Famke Janssen).
  • Quase tão importante como a introdução de Pierce Brosnan como James Bond, é a de Judi Dench como M, que resume bem a missão do filme: evoluir a personagem que ela descreve «como um dinossauro misógino e sexista, uma relíquia da Guerra Fria». O que aqui se conseguiu foi refrescar a saga sem ela perder os elementos familiares.
  • M (Judi Dench), chefe dos Serviços Secretos Britânicos, envia o recém promovido 007 (Daniel Craig) na sua primeira missão para enfrentar Le Chiffre (Mads Mikkelsen), um impiedoso banqueiro do terrorismo internacional.
  • Depois da forma como foi recebido «007 - Morre Noutro Dia» (02), os produtores sentiram que era tempo de mudar e agitar a saga, respondendo ao desafio colocado por Jason Bourne. Craig foi uma escolha controversa que se revelou perfeita para regressar aos elementos básicos de 007, mas a ambição e execução da história, em tensão permanente, e uma das melhores Bond Girls de sempre (Vesper/Eva Green) deram uma grande ajuda na adaptação do primeiro romance de Ian Fleming no que foi o maior teste à saga desde a primeira substituição de Sean Connery.
  • Quando a mais recente missão de Bond (Daniel Craig) corre gravemente mal e agentes de todo o mundo são expostos, MI6 é atacado forçando M (Judi Dench) a transferir a agência para outro local ao mesmo tempo que esta é assombrada pelo seu passado.
  • Um surpreendente regresso depois da pobre execução da história e ação em «Quantum of Solace» (08). Uma intriga ambiciosa e complexa, belíssimas interpretações num dos mais bem filmados títulos 007, como seria de esperar com Sam Mendes como realizador, mas o que surpreende é como ele se desembaraça igualmente bem nas sequências de ação «à Bond»..
 
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