
Apesar de terem lançado este ano "Delta Machine", abrindo o concerto com dois dos temas novos, Dave Gahan e Martin Gore resgataram do passado grande parte do alinhamento.
O vocalista dos ingleses, de 51 anos, foi parco nas palavras, mas não se poupou nas movimentações em palco, entre o sensual e agitador de massas, apelando à participação do público, como aconteceu em "Walking im my shoes" e "Enjoy the silence".
Num recinto substancialmente mais preenchido do que na sexta-feira, a banda tocou cerca de vinte temas, incluindo "Precious", "Home" (com Martin Gore a cantar) e, já no encore, "Halo" e "Just can't get enough".
Para muitos foi uma descoberta, mas para a maioria foi reviver as canções de uma banda com 33 anos que se mostrou em forma no regresso a Portugal.
Uma das provas de que há mais festivais dentro do festival é que, à hora em que os Depeche Mode enchiam o recinto junto ao palco maior, o inglês Jamie Lidell fazia a festa no palco secundário para cerca de 4.000 pessoas, numa mistura de soul, funk e eletrónica. Lidell atuou entre dois nomes portugueses, Capitão Fausto e Legendary Tigerman, que tiveram uma plateia de fiéis seguidores.
Uma das atuações mais suadas da noite pertenceu aos portugueses Throes + The Shine que ocuparam o coreto e colocaram todos os espetadores a dançar e a pular freneticamente a mistura de kuduro e rock.
O segundo dia do festival registou maior afluência em relação a sexta-feira, mas a organização não avançou números oficiais de vendas de bilhetes.
A sétima edição do festival termina hoje, domingo, com Kings of Leon como cabeças-de-cartaz e várias estreias em Portugal, como a do inglês Jake Bugg e dos australianos Tame Impala.
@Lusa
Comentários