As três artistas passam pelo evento a 3 de Julho – um dia inteiramente dedicado à mulher, em que o palco pertence exclusivamente a vozes femininas.

A elas junta-se em palcoa anteriormente confirmada Nneka.

Marcam presença, igualmente, no certame Buraka Som Sistema e Carlinhos Brown, cujas datas de actuação ainda não foram, até ao momento, adiantadas.

Nasua 4ªedição, o Delta Tejo reforça este ano a bandeira sustentável, apostando na melhoria do recinto. O Festival que até agora permitiu criar bosques e separar resíduos, que promoveu o “car sharing”, criou as primeiras saquetas de açúcar amigas do ambiente e ainda um site 100% ecológico, vai dar continuidade à melhoria das infra-estruturas de Monsanto, procurando reduzir o seu impacto ambiental.

Já à venda, os bilhetes para o festival custam entre €25 (ingresso diário) e €40 (passe para três dias).

Recorde-se que pela edição do ano passado do Delta Tejo passaram nomes como Vanessa da Mata, Deolinda, Sara Tavares, Orishas, entre outros.

Sobre Ana Carolina

Com mais de cinco milhões de discos vendidos e dona de um enorme sucesso popular, pode dizer-se que Ana Carolina conquistou já um lugar incontestável na Música Brasileira de hoje. A sua influência musical vem de infância e de uma família onde não faltavam instrumentistas. Cresceu a ouvir Chico Buarque, Gilberto Gil, João Bosco e Maria Bethânia e, desde muito cedo, decidiu que iria fazer da música uma profissão. Resolve deixar a sua terra natal e “atira-se” ao Rio (de Janeiro). Conhece Luciana de Moraes e foram precisos apenas 15 dias para Ana Carolina assinar o seu primeiro contrato com a BMG, que deu origem ao seu disco de estreia “Ana Carolina”, nomeado para o Grammy Latino desse ano. Seguiram-se outros sucessos, “Ana Rita Joana Iracema e Carolina”, “Estampado” e “Perfil”, álbuns que vieram, mais uma vez ,confirmar a originalidade do seu trabalho, marcarndo o seu lugar entre os grandes cantores da música popular brasileira e dando-lhe reconhecimento além-fronteiras. Mais tarde, com Seu Jorge, lança um CD e DVD intitulado “Ana & Jorge” onde o tema “É Isso Aí” superou todas as expectativas e mereceu um prémio no Multishow em 2006 na categoria de Melhor Cantora e Melhor CD. 2009 foi o ano em que completou dez anos de carreira… E para comemorar esta década, produziu o DVD “Multishow Registro – Ana Carolina + Um”, onde conta com a participação de algumas das suas referências de infância, como Maria Bethânia e Gilberto Gil, mas também grandes nomes da música Internacional, como John Legend e Esperanza Spalding.

Sobre Ana Moura

Desde criança que Ana Moura adora cantar. E foi durante a infância que um certo dia a Mãe lhe disse: “É no fado que a tua voz se nota mais”. Constatou-se, depois, que não era apenas a voz que se notava, mas sim toda a sua essência. O princípio de tudo deu-se uns anos mais tarde, quando, numa das casas de fado onde Ana cantava, Maria da Fé a ouve e a contracta para o Sr. Vinho. A partir desse momento, o fado virou destino na sua vida! Conhece então Jorge Fernandes, o seu cúmplice musical que se mantém até aos dias de hoje, e nasce assim o primeiro disco em 2003, “Guarda-me a Vida na Mão”. A crítica enalteceu tanto o disco, que, de imediato, surgiram convites para actuações no estrangeiro. No ano seguinte, com o álbum “Aconteceu”, as fronteiras desapareceram para Ana Moura, levando-a a uma consagração total ao ser a primeira artista portuguesa a pisar o palco do Carnegie Hall de Nova Iorque. Esgotou salas por todo o mundo e foi numa dessas salas, no Japão, que o saxofonista residente dos Rolling Stones ficou maravilhado com a sua voz. É assim que Ana colabora no “The Rolling Stones Project”, um projecto que junta grandes vozes do planeta para cantar versões pessoais de temas dos Stones. Pouco tempo depois, vive um momento que viria a ser um dos mais inesquecíveis da sua vida, ao interpretar com Mick Jagger, diante de 40 mil pessoas, a versão de “No Expectations”. Em o 2007 chega mais um álbum, “Além da Saudade!”, que apresenta a maturidade da fadista - um disco em que a sonoridade apenas conta com o baixo, a viola de fado e a guitarra portuguesa. O reconhecimento chega-lhe às mãos através de um Disco de Platina, com a atribuição do Prémio Amália para melhor Intérprete do Ano atribuído pela Fundação Amália Rodrigues e fica durante 120 semanas no top nacional. Mais viagens, mais espectáculos e mais reconhecimentos se seguiram. O ano passado editou “Leva-me aos Fados” que em muito pouco tempo chegou à Platina.

Sobre Susana Félix

É cantora, compositora e actriz. Apaixonada pelas artes, dedicou-se desde muito cedo ao canto e, em 1988, com apenas 12 anos, vence a Grande Noite do Fado, no Coliseu dos Recreios em Lisboa. Em 1995 entra para a Academia de Amadores de Música e, no mesmo ano, participa no programa da RTP “Selecção Nacional”. Em 1996 começa a trabalhar em estúdio como cantora e, nesse mesmo ano, Mafalda Veiga convida-a a participar no disco “A Cor da Fogueira”, passando a fazer parte integrante da banda da referida cantautora. Contou também com uma colaboração com João Pedro Pais, com quem posteriormente fez uma tournée ao vivo. No que diz respeito a colaborações, foi ainda convidada por Luís Represas para participar no disco “A Hora do Lobo”. É em 1999 que grava o seu primeiro disco a solo, pela Valentim de Carvalho. “Um Pouco Mais” foi um sucesso de vendas que levou aos top’s nacionais “Mais Olhos que Barriga!” e “Um Lugar Encantado”. Inicia a sua tournée em 2000 continuando no ano seguinte. “Winter Day’s” chega ao público em 2002, um projecto dos portugueses Spelling Nadja, que Susana dirige vocalmente. No mesmo ano compõe ainda parte da banda sonora da telenovela “Amanhecer”. O seu segundo álbum de originais, “Rosa e Vermelho” dá origem a outra grande digressão pelo país. 2007 viu chegar o seu 4º álbum, “Pulsação”, um trabalho discográfico que reúne os temas dos seus discos anteriores, temas esses revisitados.

Sara Novais