Esta semana, Pedro Coquenão já atuou na Croácia, hoje apresenta-se no Festival Med, em Loulé, no sábado estará na Bélgica e no domingo no Festival de Glastonbury, sul do Reino Unido, um dos maiores eventos europeus, com centenas de atuações de vários géneros musicais.

Em julho, Batida estará no Festival Roskilde (Dinamarca), Festival Pitch (Holanda), Festival Eurockennes (França), Festival Paleo (Suíça) e Festival Clandestino (Suécia), entre outros. Pelo meio, atuará no festival Nos Alive, em Algés.

É o reflexo da internacionalização de um projeto que faz a ponte entre Portugal e Angola, com um pé na música urbana, na eletrónica e outro na música tradicional, nos ritmos africanos.

"Dois", editado em 2014, é o segundo álbum de Batida e tem as marcas deixadas pela viagem que Pedro Coquenão fez a Luanda e também a Nairobi, no âmbito do projeto internacional "10Cities", no qual se deu um intercâmbio com músicos de diferentes culturas.

"Percebi que Batida tem um potencial muito grande para me exprimir, ocupa-me os dias todos, trouxe-me muitas viagens e contactos com outras pessoas", afirmou o músico à agência Lusa quando o álbum saiu.

O álbum temas como "Pobre e Rico", "Luxo", "Bantú" e "Fica atento!". Nas músicas o músico, nascido no Huaambo e a viver em Portugal, não se poupa em denunciar o que vai mal no mundo, em particular em Angola.

Pedro Coquenão estreou o projeto Batida em 2009, com o álbum "Dance Mwangolé" - reeditado em 2012 pela britânica Soundway Records - ao qual sucede "Dois".

@Lusa

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