O evento, durante o qual decorre a Feira Nacional de Artesanato, com a presença de 40 artesãos certificados, começa na quinta-feira e prolonga-se até domingo naquela cidade do distrito de Castelo Branco.
A vereadora com o pelouro da Cultura na Câmara da Covilhã, Regina Gouveia, explicou que as duas cantoras, que atuam às 22h30, foram escolhidas por serem artistas que encarnam o princípio que preside à Fiada, e que consiste em aliar a tradição ao que é contemporâneo.
Pelo palco localizado no Jardim das Artes da Covilhã, Cidade Criativa da UNESCO na área do design, passam também os Musicalbi, na quinta-feira, e o músico João Gonçalves, no domingo.
O cartaz musical é complementado pelo Palco Tradições, novidade dinamizada pela convidada Idanha-a-Nova, Cidade Criativa da UNESCO na área da música, que apresenta Noa Noa, as Adufeiras de Idanha-a-Nova, Tremissis Ensemble e Casa Comum.
No stand desta vila raiana está prevista a mostra de projetos de recuperação de instrumentário tradicional, o fabrico do adufe pelo artesão José Relvas, os testemunhos da Filarmónica Idanhense e de convidados do Centro de Artes Tradicionais de Idanha-a-Nova, informou o município da Covilhã, em comunicado.
Na segunda edição, a vereadora Regina Gouveia acentuou os passos dados na “afirmação da dimensão internacional” do evento, com a presença de duas cidades brasileiras que, à semelhança da Covilhã, têm o selo de Cidade Criativa da UNESCO na área do design, Brasília e Fortaleza, assim como o acolhimento do Peninsulares – Encontros Ibéricos de Arte Têxtil Contemporânea.
As cidades portuguesas de Barcelos e Caldas da Rainha, ambas com o mesmo estatuto internacional, nas áreas do Artesanato e Artes Populares, marcarão também presença na Fiada, este ano em formato alargado à Biblioteca Municipal da Covilhã, onde vão decorrer algumas das atividades, que passam por exposições, instalações, oficinas, tertúlias e gastronomia.
No Jardim das Artes estará localizado o espaço Covilhã, Cidade do Design, da autoria do artista e designer covilhanense Luís da Cruz, com a colaboração da pintora Fátima Nina, local onde os visitantes são convidados “a contemplar e a refletir sobre a simbiose tradição-inovação, expressa através dos materiais utilizados e das peças em exposição”, frisou a autarquia na mesma nota.
Regina Gouveia destacou a componente formativa ampla da Fiada, por exemplo, com várias oficinas agendadas para artesãos, para o público em geral e outras direcionadas para crianças, com o intuito de as despertar para a estética e para as pontes entre a produção artesanal e o design.
O têxtil, a cerâmica, a madeira e serralharia artística, o design têxtil, de moda, de equipamentos e do mobiliário são algumas das áreas representadas pelos artesãos presentes.
As portas do evento, com entrada gratuita, abrem às 16h00 de quinta-feira.
Comentários