Segundo comunicado do Grémio, serão escutados “os geniais poemas sinfónicos de Richard Strauss, flanqueado por duas séries de quatro ‘lieder’ (melodias para canto e piano), o género musical mais visitado por este compositor, que escreveu, ao todo, 150 ‘lieder’”

“Richard Strauss foi não só o compositor alemão mais festejado do seu tempo, no centro da Europa, mas também um dos mais respeitados chefes de orquestra da escola germânica iniciada pelo tratado revolucionário escrito em meados do Século XX por Richard Wagner, que combatia a função conservadora dos maestros - autómatos batedores do compasso e dadores das ‘entradas do naipe’”, atesta o Grémio Literário.

Strauss visitou Portugal por duas vezes, à frente da “celebérrima” Filarmónica de Berlim, que causou “escândalo no público e nos profissionais rotineiros, pela economia da gesticulação e a serenidade do comportamento”.

“Talvez por isso, os seus ‘poemas sinfónicos’ - e a respetiva orquestração - foram condenados pela opinião pública e a crítica musical lisboeta do 1.º quartel do século XX, até quando Pedro de Freitas Branco, o maestro português de maior renome internacional de todos os tempos, o defendeu com a sua ‘varinha de condão’ - recorde-se que Maurice Ravel chamava-o ‘mágico’”, afirma o Grémio.

@Lusa