Estes três nomes juntam-se ao também já confirmado Paul Kalkbrenner, produtor alemão, à banda belga Front 242, aos também alemães Marcel Dettmann, ao duo Extrawelt e Ben Klock, este último DJ residente do Forte, aos norte-americanos Gaiser, Function e Vatican Shadow e ao italiano Donato Dozzy.

Planetary Assault Systems é um projeto do britânico Luke Slater, que conta com mais de 20 anos de carreira, sendo "uma referência incontornável na produção e redefinição da música techno contemporânea", sublinhou a organização, em nota de imprensa.

A alemã Ellen Allien, também anunciada hoje, é a fundadora da editora Bpitch Control, que lançou nomes da música eletrónica como Paul Kalkbrenner ou Modeselektor, sendo a artista considerada, pelo festival, como "uma das representantes da música eletrónica germânica".

O comunicado salienta ainda Marc Houle, "um veterano nas atuações ao vivo", que "seduz o público com uma performance em constante evolução, resultado da paixão pelos aparelhos eletrónicos que produzem música".

Numa conferência de imprensa em janeiro, Ilídio Chaves, da produtora Soniculture, promotora deste festival no distrito de Coimbra, frisou que a segunda edição do Forte pretende manter "a aposta na qualidade e inovação" como linha orientadora do evento, a exemplo da primeira edição, em 2014.

Por outro lado, Ilídio Chaves referiu que o Forte quer afirmar-se "como uma referência no panorama mundial da música eletrónica", mantendo a ligação e fomentando a economia local da vila de Montemor-o-Velho.

O próprio festival vai investir 12 mil euros na recuperação da igreja do castelo de Montemor-o-Velho e uma verba ainda por definir na melhoria da acessibilidade ao monumento. "É uma forma inovadora de mecenato. O Estado e as autarquias não têm dinheiro, temos de ser criativos", disse o presidente da autarquia, Emílio Torrão, nessa mesma conferência, frisando que os habitantes de Montemor-o-Velho "pediram" à Câmara Municipal uma segunda edição do festival.

De acordo com números avançados pela organização, em 2014 cerca de 7.500 pessoas passaram pela primeira edição do Forte, à razão de 2.500 participantes por dia, a grande maioria (cerca de 80 por cento) de fora da região do Baixo Mondego (Lisboa e Porto e do estrangeiro).

De momento, encontra-se à venda uma edição limitada de bilhetes a 50 euros para os três dias do festival.

@Lusa