“É para mostrarmos quem somos. Somos Vila Nova de Paiva e somos capazes de organizar tão bem qualquer festival como qualquer cidade deste país. E também por uma questão de coesão cultural”, justificou o presidente da Câmara, Paulo Marques.
Para o autarca, “a cultura não pode ser só nas grandes cidades. Também é possível ter no Interior e na pequena vila”, como Vila Nova de Paiva (distrito de Viseu), “cultura da boa”.
Vila Nova de Paiva tem tido, de resto, “ao longo do ano, boa música e bom teatro, o mesmo que nas grandes cidades. O festival será mais uma afirmação da coesão cultural no nosso território”, sustentou.
O socialista Paulo Marques afirmou que quer “definitivamente colocar Vila Nova de Paiva no mapa, para ver se acabam as confusões com outras regiões” como disse acontecer, “com bastante frequência”, com Castelo de Paiva (distrito de Aveiro).
Assim, em 31 de agosto acontece o ‘Barrelas Summer Fest’, com entrada a partir das 17:00 no Estádio Municipal de Pedralva, no centro da vila, com capacidade para mais de 12 mil pessoas.
Tem James como cabeça de cartaz. Antes sobem ao palco bandas como os Virgem Suta, Blind Zero, Blasted Mechanism e Morais. Os DJ Rich & Mendes também fazem parte do programa.
“É uma altura de maior marasmo. Fim do mês de agosto, final de férias, há menos festivais e os nossos emigrantes também já foram. E assim podemos mostrar que também existimos para além da emigração e que continuamos vivos”, considerou.
Paulo Marques acredita que “este será o primeiro de muitos” festivais, apesar de reconhecer que vai depender do sucesso deste, mas o intuito é “atrair a Vila Nova de Paiva muitos visitantes e dar a conhecer uma bela região”.
“Queremos dar a conhecer Vila Nova de Paiva e mostrar a região que é muito bonita. Queremos atrair pessoas que queiram visitar, que queiram estar, que queiram permanecer, porque é uma excelente região para morar”, defendeu, ainda em declarações à agência Lusa.
Com organização do Município de Vila Nova de Paiva, o presidente da Câmara escusou-se a assumir o valor do investimento. “Trata-se de cultura e dos jovens”, mas, acredita que “o festival se pagará a ele próprio”.
Os residentes no concelho pagam 20 euros, menos cinco que o público em geral - “os preços mais reduzidos” do que, em geral, noutros festivais, “são também para atrair mais pessoas”, explicou.
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