O prémio, que tem o nome do lendário cantor e compositor de música folk americano Woody Guthrie, já foi entregue a Bruce Springsteen, Chuck D, Joan Baez, Pete Seeger e John Mellencamp, entre outros.
"Acho que Woody adoraria a mensagem antifascista das Pussy Riot", disse à AFP a fundadora do grupo, Nadya Tolokonnikova.
"Quando colocam a banda numa lista, nem sempre é algo bom, mas é uma honra estar nesta. De facto, não fazemos folk, mas tampouco fazemos punk, apenas gritamos e protestamos o mais alto que pudermos, e esperamos poder mostrar aos outros que eles podem fazer o mesmo."
Nadya e a colega de banda Maria Alyokhina receberão o prémio em nome do grupo, no dia 6 de maio, durante a celebração do décimo aniversário do Centro Woody Guthrie, na cidade de Tulsa, em Oklahoma. As Pussy Riot vão atuar após a cerimónia, disseram os organizadores.
"Não há artistas contemporâneos mais dignos deste reconhecimento do que o grupo Pussy Riot", declarou Cady Shaw, diretora do Centro Woody Guthrie. "Pagaram um preço muito pessoal por dizerem o que pensam sobre os temas mais graves da atualidade, mas continuam a lutar por justiça e liberdade."
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