O concerto, às 21:00, na Igreja de S. Roque, em Lisboa, intitula-se “Os primeiros Clássicos”, e o programa inclui a Sinfonia n.º 5 em si menor, de Carl Philipp Emanuel Bach, a Sinfonia em Mi menor n.º 44, “Fúnebre”, de Joseph Haydn, o Concerto para cravo e orquestra em ré menor, de C.P.E. Bach e a Sinfonia em Dó maior, “Maria Teresa”, de Haydn, informou a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), que organiza a Temporada.

A Orquestra Barroca Casa da Música, que se estreia em Lisboa, foi formada em 2006, com o objetivo de interpretar compositores barrocos, numa perspetiva historicamente informada.

O maestro Masaaki Susuki fundou o Bach Collegium Japan, em 1990, “tornando-se uma das grandes autoridades na obra de Bach”, afirma em comunicado a SCML.

O maestro, organista e solista de cravo tem trabalhado com diferentes ensembles, como o Collegium Vocale Gent e a Philharmonia Baroque, sendo “convidado para dirigir repertório tão diverso como Britten, Fauré, Haydn, Mahler, Mendelssohn, Mozart e Stravinski com orquestras prestigiadas". "Na última temporada, estreou-se com a Filarmónica de Nova Iorque, a Sinfónica da Rádio de Estugarda e a Tapiola Sinfonietta” da Finlândia, segundo a mesma fonte.

O músico fundou e é o diretor do departamento de Música Antiga da Universidade das Artes de Tóquio, é professor convidado de direção coral na Yale School of Music e no Yale Institute of Sacred Music e maestro do Yale Schola Cantorum, nos Estados Unidos.

A Temporada "Música em S. Roque" encerra no domingo, com dois concertos, também nesta igreja jesuíta do Bairro Alto, por jovens músicos.

Às 16:00, atuam os alunos da Escola de Música do Conservatório Nacional, sob a direção de Alexandre Branco, que tocarão exclusivamente obras de Mozart e, às 21:00, os estudantes da Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo, de Linda-a-Velha, nos arredores de Lisboa.

No concerto da noite, Henrique Piloto dirige os coros de Câmara e Juvenil e a Orquestra Maior da escola de Linda-a-Velha, e Teresita Gutierrez Marques dirige o Coro Feminino, apresentando “um repertório religioso do século XVII ao XX”.

A 26.ª Temporada Música em S. Roque teve início no passado dia 17 de outubro, com o objetivo de demonstrar "um acrescido apoio à difusão da música portuguesa, antiga e recente", de acordo com o seu diretor artístico, o maestro Filipe Carvalheiro.

O responsável salientou também "a expansão [dos concertos] a mais locais do património edificado, a cargo da SCML".

A Temporada foi organizada em 12 concertos, distribuídos pela igreja de S. Roque e respetivo Museu, o convento de S. Pedro d'Alcântara, recentemente aberto ao público, e o mosteiro de Santos-o-Novo, nos quais se apresentaram "obras de um período vasto, que se estende do Canto Gregoriano à música de compositores do nosso tempo", disse o maestro.

@Lusa