O valor foi-lhe oferecido, alegadamente, por Richard Branson, que tinha planeado para a banda uma digressão de 35 datas, com passagem por cidades como Berlim, Nova Jérsia ou Londres.
O fundador do grupo Virgin já teria, inclusive, contactado os restantes membros dos Led Zeppelin – Jimmy Page, John Paul Jones e John Bonham -, que haviam aceitado a proposta, que lhes garantia, a cada um, valores na ordem dos 382 milhões de euros.
“O Jimmy, o John [Paul Jones] e o Bonham assinaram imediatamente”, revelou uma fonte ao “The Mirror”, que acrescentou: “Nem pensaram duas vezes, mas o Robert pediu 48 horas para refletir. Quando disse que não e rasgou a papelada que lhe tinha sido entregue, gerou um choque enorme”.
Recorde-se que, no passado mês de outubro, Jimmy Page descartou qualquer possibilidade de reunião dos Led Zeppelin, sugerindo que o seu regresso aos palcos será feito na companhia de uma nova banda.
Aquando da apresentação das reedições remasterizadas de “Led Zeppelin IV” e “Houses Of The Holy”, decorrida em Londres, e quando questionado pelo “NME” se a remasterização dos álbuns o tinha deixado com vontade de reunir a banda novamente, respondeu: “Não me parece que seja uma possibilidade, não há muito mais que possa dizer sobre isso. Não vou dar-vos um relato detalhado do que uma pessoa diz e do que outra pessoa diz. Tudo o que posso dizer é que não parece muito provável, pois não?”.
Quando lhe foi perguntado se era Robert Plant, vocalista dos Led Zeppelin, que estava a impedir a reunião do grupo, que se juntou em palco pela última vez em 2007, para um concerto de tributo na Arena 02, em Londres, Jimmy Page limitou-se a dizer: “Acabei de dizer que não parece muito provável”.
Mais provável será, revelou Page, o regresso à estrada com outra banda, ainda por formar, para uma digressão de revisitação da sua carreira. “Se voltasse a tocar novamente, seria com músicos que… Alguns dos nomes poderão ser uma novidade para vocês. Ainda não os juntei, mas vou fazê-lo no próximo ano. Se tocasse, tocaria material que percorresse toda a minha carreira discográfica, desde os meus primeiríssimos tempos, com os The Yardbirds. Também incluiria, certamente, algum material novo”, revelou.
“Adoro tocar ao vivo, adoro mesmo. Os concertos ao vivo são sempre um desafio interessante porque te permitem mudar as coisas todas as noites, à medida que fores tocando. Podes torná-los numa aventura. Tocaria todas as coisas pelas quais sou conhecido – versões instrumentais de ‘Dazed And Confused’, etc., etc.”, acrescentou.
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