De acordo com o artista, o teledisco é, pelo contrário, “um movimento feminista em si mesmo”.

Em entrevista ao programa norte-americano “The Today Show”, Thicke revelou: “Quando fizemos a canção, não tivemos nada a não ser o maior respeito pelas mulheres e – a minha esposa, eu estou com a mesma mulher desde a minha adolescência. Por isso, para nós, estávamos apenas a tentar fazer uma canção engraçada. Algumas vezes as letras são mal interpretadas quando tu apenas estás a tentar levar as pessoas para a pista de dança e proporcionar-lhes um bom momento. Não tínhamos ideia de que isto iria gerar esta controvérsia toda. Tivemos as melhores intenções”.

O cantor continuou: “É suposto agitar conversas, é suposto fazer-nos falar sobre o que é importante e sobre o que é a relação entre homens e mulheres, mas, se ouvires as letras, elas dizem “Esse homem não é o teu criador” – é, na verdade, um movimento feminista em si mesmo”.

Note-se, no entanto, que, apesar do vídeo ter causado alguma controvérsia devido à nudez que apresenta (nomeadamente na sua versão não censurada), o tema é um sucesso de vendas em todo o mundo.

Recorde o videoclip de Blurred Lines: