15 horas depois, o turno do Dr. Robby (Noah Wyle) e da sua equipa no Pittsburgh Trauma Medical Hospital chega ao fim. O último episódio da primeira temporada chegou esta sexta-feira, dia 11 de abril, à Max.

Em entrevista à Entertainment Weekly, o criador R. Scott Gemmill e produtor executivo John Wells avançaram com algumas pistas sobre a segunda temporada do drama médico, confirmada em fevereiro pelo serviço de streaming.

De acordo com a dupla, a próxima temporada da série vai continuar a acompanhar um único turno de trabalho nas urgências, mantendo o formato de 15 horas que marcou a primeira.

"Vai ser um único turno. A intenção é permitir-nos acompanhar, compreender e sentir o que acontece aos médicos de serviço nas urgências e a todo o pessoal médico durante esse tipo de turnos. Vamos ter uma noção das suas vidas fora do hospital e vamos receber informações com base no que lhes aconteceu fora, mas sempre no contexto do local de trabalho. É uma família laboral, e é aí que vamos conhecer as personagens. Eles chegam, marcam o ponto e ficam até ao fim do turno. Portanto, não é uma série que vá acompanhar muitas personagens até casa ou mostrá-las num jantar de Ação de Graças", explicou John Wells.

The Pitt
The Pitt

Na entrevista, o criador adiantou que o foco vai continuar a ser o "turno do dia". "Eventualmente, talvez avancemos para o turno da noite, mas isso seria mais para a frente. Podemos ver algumas caras novas. Acho que é da natureza de um hospital — há sempre pessoas a entrar e a sair", adiantou R. Scott Gemmill .

Na próxima temporada poderá contar ainda com caras novas. "Vamos ver alguns dos habituais e provavelmente vamos apresentar novas personagens também. Nem toda a gente trabalha no mesmo turno todas as semanas, por isso é possível que vejamos algumas novas caras e outras que já conhecemos possam não estar nesse turno, mas isso não significa que tenham desaparecido para sempre", revelou o criador da série da Max.

"Mas também há turnos que se sobrepõem", acrescentou John Wells. "Há pessoas que entram mais tarde e saem mais tarde, ou entram mais cedo e saem mais cedo. Por isso, pode haver um pouco disso também, mas o foco é o local de trabalho", explicou, adiantando que a nova temporada não vai arrancar "no dia seguinte": "Quando voltarmos, terá passado uma quantidade significativa de tempo".

Na passada semana, durante um painel organizado pelo site Deadline no sábado passado, 5 de abril, o produtor executivo R. Scott Gemmill revelou que a segunda temporada contará com um salto temporal de 10 meses. Além disso, os novos episódios irão decorrer durante o feriado norte-americano de 4 de Julho, o Dia da Independência dos Estados Unidos.

Em fevereiro, a Max renovou a série "The Pitt" para uma segunda temporada. "A nossa colaboração com John Wells, R. Scott Gemmill, Noah Wyle e a Warner Bros. Television tem sido uma experiência muito gratificante, e estamos entusiasmados por continuar este caminho com mais uma temporada", frisou Sarah Aubrey, responsável pelos conteúdos originais da Max.

Depois de  "Serviço de Urgência" ("E.R."),"The Pitt" marca o regresso de Noah Wyle aos dramas médicos. Com produção de John Wells, também responsável pela série que marcou os anos 1990, o novo drama médico é uma das grandes apostas de janeiro do serviço de streaming e os elogios têm-se multiplicado.

Cada episódio segue uma hora do turno de 15 horas do Dr. Robby (Noah Wyle) como assistente-chefe da sala de emergência do Pittsburgh Trauma Medical Hospital.

"'The Pitt' oferece uma visão realista dos desafios enfrentados pelos profissionais de saúde na América de hoje, vistos através dos olhos  dos heróis da linha da frente que trabalham num hospital moderno em Pittsburgh, Pensilvânia", adianta a Max em comunicado.