A Direção-Geral das Artes (DGArtes) revela em comunicado a “decisão final da 2.ª edição do concurso Arte pela Democracia, promovido em parceria com a Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril, dedicado à promoção de projetos artísticos que se enquadram nestas Comemorações”.

As candidaturas abriram a 7 de fevereiro e encerraram a 20 de março.

No primeiro concurso deste programa de apoio, também com uma dotação de um milhão de euros, e que aconteceu no ano passado, foram selecionadas igualmente 45 candidaturas.

Este ano, a maioria dos projetos apoiados são de cruzamento disciplinar (18), seguindo-se os de música e ópera (11), os de teatro (nove) e os de artes visuais (sete).

Dos 45 projetos apoiados, três irão receber 50 mil euros, cinco 40 mil euros, oito 30 mil euros, doze 20 mil euros e dezassete 10 mil euros.

Os projetos são de todas as regiões de Portugal: 16 no Norte, dez na Grande Lisboa, nove no Centro, três na Península de Setúbal, três no Alentejo, um na zona Oeste e Vale do Tejo, um no Algarve, um na Região Autónoma da Madeira e um outro na Região Autónoma dos Açores.

Os projetos apoiados este ano devem acontecer até ao final de 2025.

Este apoio, concedido no âmbito de um acordo entre a DGArtes e a Estrutura de Missão para as Comemorações do 50.º aniversário da Revolução do 25 de Abril de 1974, acontece anualmente até 2026.

Com o acordo de parceria Arte Pela Democracia, pretende-se “fomentar projetos que evoquem/celebrem a Revolução de 25 de Abril e promovam a reflexão crítica sobre os valores da democracia, cidadania e igualdade, nas vertentes de desenvolvimento humano, social, económico e cultural”.

Além disso, os objetivos passam também por “incentivar a participação [nesses projetos] da população mais jovem e promover a inclusão e pluralidade de intervenientes e espectadores, tanto na vertente física como nas vertentes social, intelectual e intercultural”.

“O apoio a projetos que incorporem os objetivos de democratizar, descolonizar e desenvolver (traçados pelo Movimento das Forças Armadas para a Revolução de 25 de Abril) está, igualmente, entre os principais objetivos do Acordo, que pretende, ainda, fomentar a interação entre gerações através da partilha das memórias daqueles que viveram em ditadura”, recorda a DGArtes.