"Estou ansioso por voltar a Portugal. Mal posso esperar por tocar aí novamente. As minhas melhores memórias de criança, são de Portugal - costumávamos ir aí em família. Adoro Portugal e estar de volta com novas coisas é bom. Espero ver-vos lá a todos", confessa Hozier na conversa com o SAPO Mag antes do concerto deste domingo, dia 11 de novembro, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa.

O cantor e compositor irlandês escolheu Lisboa para arrancar a sua digressão europeia. "A melhor parte de estar em digressão é tocar em várias partes do mundo, de conhecer sítios como Lisboa, como Portugal. Andas na estrada com os teus músicos, crias uma nova família, confessa.

"Durante a digressão também vais colecionado memórias de vários sítios", acrescenta.

Sobre o concerto em Lisboa, Hozier revela que será centrado no seu primeiro disco, no EP e em canções novas: "Será um concerto divertido e energético. Vamos tocar canções do EP, canções novas que o público nunca ouviu... e temas do primeiro disco".

"Vou estar acompanhado por uma grande banda - somos oito no palco e cada membro canta. Teremos várias harmonias. Vamos cantar bastante, será como um pequeno coro. Toda a gente toca instrumentos e toda a gente canta", revela.

O EP lançado este ano, também estará em destaque no Coliseu dos Recreios. "Descrevo o meu EP, 'Nina Cried Power', como um exemplar do meu trabalho do último ano e uma amostra do que está para chegar brevemente", explica o músico.

"Take me to Church" também não vai ficar de fora do alinhamento. A canção, que foi lançada em 2014 e que conquistou os principais tops mundiais de música, é uma metáfora de religião e o videoclipe mostra a relação entre dois homens. "'Take me to Church' é um sucesso. Queria escrever uma canção que celebrasse o amor", recorda Hozier. "Queria que a canção questionasse e desafiasse a pensar como uma organização como a igreja católica diz qual é a forma correta de amar alguém e qual é a maneira errada de amar", acrescenta.

"A inspiração para as canções vai mudando", frisa Hozier, explicando que as canções de protesto se inspiraram na atualidade, enquanto os temas mais românticos são baseados em histórias de pessoas. "Não diria que as minhas canções contam segredos meus", confessa, acrescentando que as letras têm origem num "lugar muito pessoal, em experiências pessoais".

Ao SAPO Mag, Hozier revela ainda que há um tema que gosta particularmente de tocar ao vivo. Acho que 'Cherry Wine' é sempre um momento especial na festa", confessa, acrescentando que "Work Song" também é um dos temas que mais gosta de tocar ao vivo.

Este domingo, antes das 21h00, no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, como é habitual, Hozier vai cumprir o seu ritual antes de subir a palco. "Tenho alguns rituais antes de subir a palco. Costumo tirar 40 minutos ou uma hora para preparar-me, para preparar a minha voz. Isso é muito importante para mim. Depois, se conseguir, 10 ou 20 minutos antes de subir a palco tento ficar sossegado para respirar... não para meditar, mas apenas para ficar calmo e relaxar", revela.

11 de novembro || Coliseu dos Recreios
Abertura de portas: 20h00
Início do espetáculo: 21h00

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