De acordo com informação disponível no site oficial do CCB, Bruno Pernadas irá “visitar a música de Bernardo Sassetti e transformá-la para um ensemble criado de propósito a pensar neste concerto”, marcado para 28 de setembro no Pequeno Auditório.

O espetáculo é promovido pela Casa Bernanrdo Sassetti Associação Cultural, criada em 2012 “como resposta ao vazio deixado pelo desaparecimento prematuro do pianista e compositor Bernardo Sassetti, cuja biografia o aponta como um dos mais intensos produtores de uma nova geração de músicos portugueses, tendo deixado um espólio de uma dimensão apreciável”.

A Casa Bernardo Sassetti tem desafiado músicos “para interpretar e mostrar a sua visão pessoal da música do compositor”.

No ano passado a escolha recaiu no saxofonista Ricardo Toscano, que se apresentou em outubro no CCB em formato quarteto, acompanhado por João Pedro Coelho (piano), Romeu Tristão (contrabaixo) e João Lopes Pereira (bateria).

Bruno Pernadas, formado em composição, com os cursos da Escola Superior de Música de Lisboa e da Escola de Jazz do Hot Club, e professor de Teoria Musical, faz parte de projetos como Julie & The Carjackers, Minta & The Brook Trout, Real Combo Lisbonense e Montanhas Azuis.

O primeiro disco do guitarrista, a solo, “How can we be joyful in a world full of knowledge”, foi editado em 2014.

Em setembro de 2016, editou, em simultâneo, “Those Who Throw Objects at The Crocodiles Will be Asked to Retrieve Them” e “Worst Summer Ever”, distintos entre si e espelho de múltiplas referências musicais.

“Those Who Throw Objects at The Crocodiles Will be Asked to Retrieve Them" é considerado uma continuidade do disco de estreia, com canções que atravessam rock, space-age pop, funk, música africana e psicadelismo. Em "Worst Summer Ever", Bruno Pernadas explora a linguagem do jazz mais clássico, com recurso a formações musicais variadas, do trio ao sexteto.

Bernardo Sassetti, que morreu em 10 de maio de 2012, aos 41 anos, era considerado um dos mais criativos pianistas da sua geração, para lá das fronteiras do jazz.

O músico iniciou-se no jazz no final da adolescência, quando começou a tocar com Carlos Martins e com o Moreiras Quartet, mas o percurso foi transversal na música portuguesa, tendo trabalhado com músicos do fado, do pop rock, do hip-hop.

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