Segundo fonte do Governo, os festivais de música e os espetáculos desportivos são setores considerados complexos para a retoma da atividade face à previsível manutenção por um longo período das regras de distanciamento social enquanto não existir no mercado nem vacina nem tratamento para a COVID-19.
A primeira reunião da tarde de hoje, pelas 15:30, será com empresários e promotores dos maiores festivais de música, participando pelo Governo, além de António Costa, os ministros de Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, da Saúde, Marta Temido, e da Cultura, Graça Fonseca.
Por parte dos empresários de festivais de música, vão estar neste encontro, a convite do primeiro-ministro, Álvaro Covões (da empresa "Everything is New"), Roberta Medina ("Better World" - Rock in Rio), Luís Montez ("Música no Coração"), João Carvalho e Filipe Lopes ("Ritmos"), e Jorge Lopes (MEO Marés, Pavilhão Rosa Mota).
"O objetivo da reunião é perspetivar o futuro próximo e trabalhar em conjunto para procurar encontrar as melhores condições de retoma gradual destes eventos, em contexto de crise covid-19", apontou à agência Lusa fonte do executivo.
No sábado, representantes da Associação de Promotores de Espetáculos, Festivais e Eventos foram recebidos pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém.
Os principais promotores de espetáculos e festivais de verão têm defendido junto do Governo um conjunto de medidas de apoio ao setor, designadamente a criação de um ‘voucher’ que seria entregue a quem comprou bilhetes para os festivais de verão cancelados.
Segundo a proposta da Associação de Promotores, Espetáculos, Festivais e Eventos, a quem comprou já bilhetes, deve ser entregue um talão que assegura a entrada na nova data do evento.
Os promotores de espetáculos afirmam-se ainda que estão dispostos a assegurar uma exceção para os desempregados que adquiriram bilhetes, dando-lhes direito imediato à devolução da compra.
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