Comemora-se neste sábado o Dia Internacional do Extraterrestre (ET). É uma data especial para quem acredita que não estamos sós, para quem procura provar a existência de vida noutros planetas e também para quem viveu situações únicas que não consegue explicar.

As noites de verão podem ser boas para passear à beira-mar com os amigos mas há, em noites quentes, quem tenha avistado algo inexplicável. Foi que aconteceu com Ben Monteiro, produtor e membro do grupo D’Alva. A 29 de junho deste ano, o músico estava com o Adelaide de Sousa e o marido, Tracy Richardson, juntamente com o filho do casal, a passear pela Costa da Caparica, quando viu “um agrupamento de luzes intermitentes que piscavam num padrão, como uma constelação mas em movimento e com uma forma que foi mudando conforme se foi afastando”, descreveu Ben no Facebook.

Os quatro ficaram sem saber como reagir, não havia explicação possível para o que estavam a ver. Olhavam, incrédulos, uns para os outros e depois para o céu.

Não havia som, “o formato era o de um bando de pássaros, como se fossem centenas deles, com um brilho azulado, metálico, a piscar muito rápido, com uma luz maior, mais forte e fixa perto da cauda que parecia ter uma divisão escura a meio”, comentou, por sua vez, Adelaide de Sousa no post do artista.

Dia Internacional do Extraterrestre
Dia Internacional do Extraterrestre

A apresentadora da SIC Mulher confessa que quando se deparou com esse cenário ainda pensou que se tratasse de algum evento publicitário, mas o grupo rapidamente chegou à conclusão de que não seria nada desse género, mas algo mais complexo. “Iam rápido, demoraram menos de um minuto a fazer uma porção grande do céu, mas para saber a velocidade precisava de saber a que distância estavam de nós. A altitude parecia ser entre os 300 e os 500 metros. Concordas, Ben Monteiro?”, recorda Adelaide de Sousa, que, apesar de ter observado um fenómeno inexplicável, garante que continua a ser céptica em relação à possibilidade de existir vida fora do Planeta Terra.

Para Ben Monteiro, as luzes “pareciam estar perto mas não havia como perceber", até que mudaram de direção lentamente e "desapareceram pelo céu adentro”.

Tracy Richardson confessa que sempre imaginou como iria reagir se alguma vez fosse confrontado com um momento destes. “Sempre pensei nas experiências que outras pessoas tiveram. Agora sei. Na primeira pessoa. E vivi-o com a minha mulher, o meu filho e um amigo, para me provarem que o que eu estava a ver era o que eles estavam a ver. É uma experiência que nos une ainda mais.”

Segundo o grupo, estaria na praia uma família de turistas paquistaneses que viu tudo, assim como "mais uma pessoa em Lisboa que viu”, garantiu Adelaide.

Para Ben foi uma noite que não esquecerá tão cedo. “Com a confusão no meu cérebro de ver algo que nunca vi na vida e de não encontrar explicação possível, nem me lembrei do iPhone no bolso da camisa! Vou (tentar) dormir!!!”, escreveu o músico no post.

Não se chegou a saber o quer seriam aquelas luzes no céu e, apesar de nenhum dos membros do grupo acreditar em fenómenos do género, naquela noite não encontraram explicação racional para o que viram.

A foto que arrepiou Rita

Mais a norte, na cidade do Porto, a cantora e compositora Rita Redshoes tinha acabado de chegar ao hotel, quando resolveu tirar uma foto da vista que tinha do seu quarto e partilhá-la no Facebook.

Podia ver-se o rio Douro, a Ponte Luiz I, as duas margens, mas algures no canto superior esquerdo da foto viam-se ainda três pontos de luz, que deixaram muitos dos seus seguidores curiosos. A cantora chegou a comentar que “é a fotografia com mais 'likes' e partilhas que tenho”.

O grupo UFO Portugal tomou conta do caso e analisou-o. Não poderia ser um satélite ou um drone. Uma outra fase da investigação passa por se cruzarem dados: mais alguém teria observado o mesmo fenómeno? E se sim, o que teria visto?

O grupo relatou que havia relatos de fotografias semelhantes, na mesma noite, uma do Porto e outra de Coimbra.

Dias mais tarde, o UFO Portugal concluiu que, afinal, as luzes que surgiram na fotografia de Rita Redshoes não eram de um OVNI, apenas de um flare. Trata-se de uma “refracção da luz dos candeeiros da rua sobre a lente da câmara", afirmou Nuno Alves, ovnilogista que investigou o caso.

Segundo o P3, a confirmação chegou quando Rita publicou uma sequência de três fotos, com uma das imagens a captar dois candeeiros no passeio, o que fez com que os pontos luminosos fossem duplicados no céu.

Duas histórias diferentes, uma delas rapidamente explicada, mas outra ainda por esclarecer. Estará a verdade lá fora? Talvez Fox Mulder e Dana Scully possam responder no regresso de "Ficheiros Secretos" à televisão...