Denominada "Júlio Resende: Arte e Justiça - A Relação com a Cidade", segundo o presidente da Fundação Júlio Resende, Victor Costa, a mostra surgiu a "convite do presidente do Tribunal da Relação do Porto, o juiz desembargador Ataíde das Neves", para "enquadrar uma homenagem a Júlio Resende na ação cultural" que, pretende o magistrado, "o tribunal tenha com a cidade".
No intuito de "tornar visível" a obra de que "dispõe o Palácio da Justiça", foi então "proposta uma exposição em torno das expressões da justiça", relatou o responsável da fundação sediada em Gondomar, no distrito do Porto.
Neste âmbito, e aproveitando o facto de Júlio Resende ter "obras de frescos, painéis cerâmicos e vitrais em cinco locais do país (Penafiel, Vagos, Lisboa, Porto e Anadia), foi decidido mostrá-los nessa exposição, sob a forma de fotografias", acrescentou.
Na mostra, haverá ainda "uma secção em que são mostrados alguns trabalhos do Porto e da relação do pintor com a cidade e com a Ribeira", estes fazendo parte do acervo da fundação.
Ainda sobre os painéis, acrescentou Victor Costa, "serão exibidos também pela primeira vez estudos preparatórios, que incluem um desenho em tamanho natural, de 3,36 x 5,40 metros, em carvão, que reproduz o fresco do painel em Penafiel".
As visitas podem ser feitas a título individual ou programadas, por exemplo para as escolas, tendo cada entrada o custo de dois euros.
Victor Costa considerou ainda que "sendo uma exposição que não integrava o programa da comemoração do 100.º aniversário do pintor, vai dar uma boa visibilidade ao trabalho e à relação do mestre com a cidade".
No exterior do palácio haverá uma faixa a assinalar a mostra.
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