“O Festival é sustentado nas propostas do ‘Open Call’. Penso que já passámos as 140 propostas”, disse, hoje, Filipa Marta, da organização.
Em declarações à agência Lusa, Filipa Marta reconheceu que ainda é prematuro falar da programação do festival, lembrando que ainda serão realizados uma festa de Carnaval, um concerto e vários workshops.
“Vai haver um workshop já para semana, em 16 de fevereiro. Um workshop de aguarela. A festa de Carnaval será em 04 de março, sobre os anos 70", que, no ano passado, teve cerca de 500 pessoas, contou Filipa.
Com o tema “Feminismos: A luta do quotidiano”, o Festival Feminista de Lisboa destaca-se pelos workshops, debates, concertos, teatro, cinema, exposições e outras formas de expressão.
O Festival, que se assume sem fins lucrativos e autogerido, recebeu, em janeiro, sete mil euros relativos à 6.ª edição do Prémio Municipal Madalena Barbosa da Câmara Municipal de Lisboa em parceria com a CIG - Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.
Filipa Marta lembrou que a organização ainda está a decidir se haverá recurso a ações de ‘crowdfunding’, como em 2018, para cobrir as despesas da segunda edição do festival, depois de terem recebido o prémio pela promoção da igualdade de género.
“No ano passado, abrimos o ‘crowdfunding’. Conseguimos algum dinheiro. Não foi nada de especial. Onde se conseguiu mais dinheiro foi nas festas de angariação e com isso fez-se o festival, pagando ajudas de custo às pessoas, alimentação e deslocação”, referiu Filipa.
O Festival Feminista de Lisboa nasceu em novembro de 2017, na sequência de um desafio lançado através do Facebook, com a missão de ser "inclusivo, intercultural, antifascista, antirracista e anticapitalista".
Na primeira edição, em março do ano passado, o certame contou com cerca de mil pessoas espalhadas por 17 espaços na cidade com cerca de 60 eventos.
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