“How to Become Nothing” é o título da viagem pelo deserto da Califórnia que abre a programação hoje apresentada em Torres Novas pelo presidente do município, Pedro Ferreira, e pelo diretor artístico do Teatro Virgínia, Rui Sena, depois de uma sessão para escolas do espetáculo “Do Bosque para o Mundo”, uma peça de Miguel Fragata e Inês Barahona que será repetida sábado de manhã e que procura “explicar a crise dos refugiados às crianças”.
Da programação para os próximos meses, até julho, o Teatro Virgínia destaca ainda António Zambujo, que apresentará o álbum “Até Pensei que Fosse Minha”, numa homenagem a Chico Buarque, no dia 06 de maio, e a Companhia Nacional de Bailado, que a 25 de junho reporá quatro peças de quatro criadores - Olga Roriz, Vasco Wellenkamp, William Forsythe e Ohad Naharin -, num espetáculo que assinalará os seus 40 anos.
Na programação de dança, o coreógrafo Victor Hugo Pontes foi convidado pelo Virgínia para apresentar o espetáculo “Nocturno” na comemoração do Dia Mundial da Dança, que se assinala a 29 de abril, com uma sessão para escolas no dia 28 e outra para famílias no dia 29.
Clara Bevilaqua e Guilherme Calegari trarão a Torres Novas “Conversas de Corpo”, um espetáculo de dança “concebido na relação direta com o público”, com sessões para escolas e famílias agendadas para 23, 24 e 25 de maio.
Na música, o Coral Sinfónico de Portugal, que mensalmente ensaia próximo de Torres Novas com coralistas de todo o país dirigidos pela maestrina Saraswati Griffiths, apresenta o seu espetáculo anual, desta vez o “Requiem”, de Giuseppe Verdi, a 14 de maio, seguindo-se, dia 20, o Choral Phydellius com o concerto comemorativo do seu 60.º aniversário.
No teatro, o Virgínia receberá a 08 de abril os Artistas Unidos, que apresentarão “Jardim Zoológico de Vidro”, a partir da obra de Tennessee Williams, estando a peça “Atalhos”, com texto de Joana Craveiro, espetáculo que mostra o resultado de “longos meses de trabalho e de aprendizagem” do Grupo de Teatro Juvenil do Virgínia, agendada para 21 de abril para escolas e dia 22 para público geral.
Pedro Ferreira realçou o “crescimento ímpar” da vida cultural torrejana nos últimos anos, o que atribuiu à qualidade da programação e à diversidade de espetáculos e de eventos promovidos pelo município e ao “rico tecido associativo concelhio”.
O autarca juntou à “singularidade” da programação do Virgínia a abertura do teatro às instituições do concelho e a “articulação” com outros projetos municipais, de que destacou as “Memórias da História”, que no início de junho enchem as ruas da cidade de visitantes, e as Festas do Almonda (julho).
Rui Sena realçou uma programação com “grandes nomes e obras referenciais da cultura nacional e universal” e sublinhou o trabalho do Lab Criativo, onde se insere o Grupo de Teatro Juvenil e que dinamizará sessões com os bailarinos que passarão pelo Virgínia nos próximos meses, além do trabalho do Atelier Teatral dos Miúdos.
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