Os acordos, ainda não assinados, procuram travar todas as ações civis iniciadas contra Weinstein, incluindo no Canadá e na Grã-Bretanha.

Weinstein será julgado criminalmente em setembro por duas acusações de agressão sexual.

O ex-produtor - catalizador do movimento #MeToo - foi acusado por duas mulheres e corre o risco de ser condenado a uma pena que pode chegar à prisão perpétua.

Os acordos noticiados esta quinta-feira também envolverão as ações promovidas pelo então procurador-geral de Nova Iorque, Eric Schneiderman, para garantir a indemnização das vítimas.

O valor acordado será pago por companhias de seguro, incluindo empresas que trabalham para a The Weinstein Company, fundada pelo produtor caído em desgraça.

Desde outubro de 2017, Weinstein - até então um dos homens mais poderosos de Hollywood - foi alvo de uma avalanche de acusações de assédio sexual, que incluiu atrizes como Ashley Judd, Angelina Jolie e Salma Hayek.