A residência artística, que começa no sábado, é organizada pela Escola das Artes do Alentejo Litoral, com o apoio da autarquia de Sines, e incluirá ateliers de guitarra e voz, uma mesa redonda sobre direitos das mulheres em África e um concerto, no dia 21.

No dia 23, Les Amazones d'Afrique farão um outro concerto no anfiteatro ao ar livre da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, acompanhadas de um coro com alunos da Escola das Artes do Alentejo Litoral.

Criado em 2015, o grupo Les Amazones d'Afrique é descrito como "o primeiro grande grupo unicamente feminino da África Ocidental", formado por cantoras e instrumentistas do Mali, de diferentes gerações, que querem sensibilizar o público para a condição da mulher em África.

Do grupo fazem parte, por exemplo, Oumou Sangaré, Nneka, Mamani Keita e Mariam Doumbia, da dupla Amadou e Mariam.

A residência em Portugal coincide ainda com a edição do EP "I play the kora" e com o lançamento de uma campanha de angariação de fundos (via 'crowdfunding') para a fundação e hospital Panzi, dirigida pelo ginecologista congolês Denis Mukwege, especializado no tratamento de mulheres vítimas de violência em África.

A organização da residência do grupo em Sines descreve "I play the kora" como "um manifesto político e ao mesmo tempo uma carta de amor das mulheres endereçada aos seus homólogos masculinos para uma proclamação conjunta da igualdade".

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