Para sustentar a sua entrada no mercado de streaming, a Disney vai desembolsar 1,6 mil milhões de dólares, fazendo subir de 33% para 75% a sua participação na Bamtech, empresa especializada em tecnologias relacionadas com vídeos online.

A empresa disse que vai usar recursos dessa sociedade para divulgar por streaming os programas de sua cadeia desportiva, a ESPN, a partir de 2018, e lançar em 2019 um serviço próprio que os consumidores poderão assinar.

"O panorama dos meios de comunicação está cada vez mais definido pela relação direta entre os criadores de conteúdo e os consumidores. O nosso controlo da gama de tecnologias inovadoras da Bamtech vai dar-nos o poder de criar essas ligações, bem como a flexibilidade de nos adaptarmos rapidamente às mudanças do mercado", disse o CEO da Disney Bob Iger em comunicado.

A Netflix e a Amazon, bem como o Twitter nos desporto, desafiam o poderio das empresas de media tradicionais com a oferta de conteúdos por streaming mais adaptados aos gostos da geração "millenial".

O anúncio provocou uma queda de quase 3% das ações da Netflix nas negociações após o fechamento da sessão em Wall Street.

Além do conteúdo desportivo, a nova plataforma também vai exibir o material de entretenimento produzido pela Disney e pela Pixar. O grupo também promete "investimentos substanciais na produção original de filmes, séries televisivas" e outros conteúdos específicos para a plataforma, afirmou Iger.

O grupo também divulgou a queda de lucros líquidos no terceiro trimestre do ano fiscal e o volume de negócios abaixo do esperado pelo mercado, o que provocou queda nas suas ações em Wall Street.

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