Quando olha para últimos dez anos, esperava estar aqui hoje como uma das estrelas maiores da televisão?
Não imaginava mas, a partir do momento em que me foram dadas oportunidades, eu sabia que as ia aproveitar e que iria fazer tudo para fazer um bom trabalho. A sorte é necessáriano meio disto tudo e acho que, ao longo destes anos, fui procurando a minha sorte e sabendo construir a minha imagem e a minha carreira. Este é talvez o meu pico de um ciclo ascendente, mas vou ter de dar espaço a outros. A Isabel Silva está a surgir, assim como outros, e não tenho dúvidas que qualquer dia um deles estará no topo.
Não tem problemas com isso?
Nenhuns. Aliás, fui eu que sugeri a Isabel, que começou como repórter no "Você na TV!" e sou eu que digo ao Bruno Santos e ao Luís Cunha Velho: “Olhem bem para a Isabel, porque ela pode ser a próxima estrela da TVI”.
A próxima Cristina Ferreira?
Não quero que a Isabel venha a ser a Cristina, embora ela tenha uma coisa muito semelhante a mim, que é ser autêntica e muito genuína, além de ter aquele sotaque do Porto que lhe dá uma característica muito engraçada. Tenho a certeza de que a Isabel Silva passará pelo futuro da televisão e fico muito orgulhosa disso.
Esta é uma altura em que a RTP renova e também aposta forte nas manhãs...
Sim, mas nós já estamos cá há dez anos e eles vão ter de fazer o trabalho que fizemos quando chegámos, porque não foi de um dia para o outro que conseguimos liderar. Os programas da manhã são muito difíceis de se impor ao público, que se habitua às pessoas que estão no ar diariamente. Eu e o Manuel Luís Goucha sabemos que temos de trabalhar muito e bem, se queremos continuar a ser líderes.
O José Eduardo Moniz diz que vocês são imbatíveis...
Acho bem que diga isso (risos). Não nos podemos esquecer que o "Você na TV" nasce na era Moniz e é uma aposta dele. Mas se isto fosse tudo linear não tinha graça nenhuma. Temos de nos esforçar para estar na liderança.
Comentários