No início da gala deste domingo, dia 13 de fevereiro, do reality show da TVI, Cristina Ferreira leu um comunicado sobre a denúncia que a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) apresentou ao Ministério Público pelo “comportamento ameaçador” de Bruno de Carvalho com Liliana Almeida.

"Isto é o 'Big Brother'. E o 'Big Brother' é desde há 20 anos, momento em que se estreou, o programa que expõe os comportamentos de quem aceita entrar numa casa, privado de alguma liberdade e sujeito à pressão do jogo. A partir do momento em que entram na casa, passam a estar à responsabilidade da Endemol, a produtora deste programa, e da TVI, canal que emite este mesmo programa. Estamos a falar de pessoas e é a salvaguarda dessas pessoas que a nós, Endemol e TVI ,nos compete", começou por destacar a apresentadora.

"Desde o momento em que entram até muito tempo depois de saírem, são acompanhadas por uma equipa de médicos que sabe de tudo, que tem conversas particulares e confidenciais com cada um dos concorrentes, conversas essas que não são tornadas públicas. (…) E é precisamente essa equipa que, juntamente com a equipa da Endemol e da TVI, nos vai dando sugestões e dicas de como fazer a gestão de um programa", explicou a apresentadora.

"Eu, enquanto apresentadora, e o 'Big Brother', que é o comandante de todas as operações, temos um dever. Um dever de imparcialidade e de também de não julgamento dessas mesmas pessoas", acrescentou. "Tento ser imparcial e não julgar qualquer tipo de comportamento de uma pessoa, neste caso jogador, dentro da situação em que está exposto. Isso não invalida que eu enquanto cidadã não tenha a minha opinião, a minha perceção e queira também eu usá-la. Não o fiz durante os últimos dias", sublinhou Cristina Ferreira.

"Não sou juíza de ninguém. O que posso fazer é fazer as perguntas que me competem, para que cada um que está em casa e aqui possa julgar quem está dentro de um jogo. A única coisa que devemos fazer é na posse de todos os dados", rematou.

Veja aqui o vídeo.