O apresentador de televisão Nuno Graciano morreu esta sexta-feira, aos 54 anos, depois de ter sido internado esta semana devido a um problema de saúde, adiantaram várias figuras da cultura portuguesa.

Figuras da televisão portuguesa, como Fernando Mendes ou Fernando Rocha, entre outros, utilizaram as suas redes sociais para prestar homenagem a Nuno Graciano.

"Se hoje eu existo como artista a este homem o devo. Pois foi ele que me me chamou para um concurso de anedotas na TVI chamado 'Ri-te Ri-te' onde fui vencedor", recordou o humorista nas redes sociais. "Depois, contratou-me e ensinou-me a fazer apanhados. A vida seguiu e ele sempre a assistir ao meu sucesso e sempre orgulhoso, eu era um produto que ele descobriu", acrescentou.

No texto, o comediante lembra que o apresentador lhe deu sempre "conselhos e exemplos de vida". "A vida continuou e seguimos caminhos diferentes. Devo-lhe muito, eu e muita gente que anda aí no mundo da televisão. Sempre me deu conselhos e exemplos de vida e mesmo na morte deixou uma mensagem para quem quiser entende", contou.

"Se precisares de ajuda, nem te atendem o telefone. Agora que morreu, não falta gente a dizer que era o maior. Descansa em paz irmão. Serei-te eternamente grato", rematou o Fernando Rocha".

O empresário e apresentador de televisão morreu esta sexta-feira, depois de ter sido internado na segunda-feira devido a problemas de saúde que o deixaram com prognóstico reservado, de acordo com uma publicação da família na página na rede social Instagram de Nuno Graciano.

Nuno Graciano nasceu em 14 de dezembro de 1968. Licenciou-se em Ciências do Desenvolvimento e Cooperação e protagonizou diversos programas na TVI, na SIC e na CMTV.

Na SIC, ficou conhecido nos programas televisivos como "Não Há Crise" e "Contacto", sendo que mais recentemente participou no reality show "Big Brother Famosos", da TVI.

Após uma carreira de mais de 20 anos nos ecrãs portugueses, enveredou, também, pela vida de empresário, com uma marca de queijo regional, designada “Tio Careca”.

Em 2021, aventurou-se na política, tendo sido candidato do Chega à presidência da Câmara de Lisboa.