Manuela Cassola, 93 anos, morreu na quarta-feira, 26 de dezembro, em Portalegre, cidade onde nasceu, em 19 de junho de 1925.

O seu percurso, iniciado com a companhia Rey Colaço Robles Monteiro, em 1961, no Teatro Nacional Dona Maria II, fica marcado por uma ampla passagem pelo Teatro Estúdio de Lisboa, de Luzia Maria Martins, de 1965 a 1976.

Manuela Cassola viveu também o teatro independente do pós-25 de Abril de 1974, nomeadamente colaborando com o Grupo de Teatro de Campolide, depois Companhia de Teatro de Almada, com a qual participou em vários espetáculos, e com a Companhia Teatral do Chiado, fundada por Mário Viegas.

Manuela Cassola trabalhou também no cinema, designadamente em filmes como "O processo do rei", de João Mário Grilo, "Repórter X", de José Nascimento, "Corte de Cabelo", de Joaquim Sapinho, e "Afirma Pereira", de Roberto Faenza.

Anton Tchekhov, Bertolt Brecht, Calderón de la Barca, Carlo Goldoni, Eduardo de Filippo, Federico García Lorca, Georges Feydeau, Henrik Ibsen, Jaroslav Hasek, Jean Giraudoux, Peter Shaffer, Thornton Wilder, Václav Havel, Valle-Inclán estão entre os dramaturgos que interpretou, a par de autores portugueses que vão de Gil Vicente a Bernardo Santareno e Fernando Luso Soares.

Manuela Cassola, que trabalhou em produções televisivas como "Jardins Proibidos", "Inspetor Max", "Conta-me como Foi" e "Bem-vindos a Beirais", regressou a Portalegre depois do desempenho na telenovela Rainha das Flores” (2016, SIC), o seu derradeiro trabalho em televisão.

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