O «Protocolo de Preservação de Património Fílmico», a celebrar entre a autarquia e a Cinemateca, foi aprovado por unanimidade na quarta-feira em reunião de câmara.

O acordo prevê a repartição entre as duas entidades dos custos de recuperação deste documentário de 18 minutos, cuja produção foi patrocinada pela câmara de Almada na década de 1960.

A restauração da fita, que vai custar quase 6 mil euros, deve acontecer até ao final do ano. O documentário deverá, depois disso, ficar disponível para exibição pública e para investigação.

A apresentar a proposta em reunião de câmara, o vereador para a Cultura e para o Turismo, António Matos (CDU), argumentou que «este documentário é uma importante mais-valia para o conhecimento do património e da evolução social do concelho, [por ser um] testemunho da transformação urbana de um concelho até então predominantemente rural».

O autarca contou ainda que a estreia do documentário, na Academia Almadense em outubro de 1967, foi noticiada pelo jornal local «Praia do Sol», na edição de 1 de Novembro.

«No cineteatro da Academia Almadense estreou-se no mês findo o documentário colorido 'Almada – Varanda do Tejo', ao qual assistiu o senhor Governador Civil do distrito de Setúbal, que se encontrava acompanhado pelos senhores presidente e vice-presidente da câmara, vereadores e entidades militares, civis e religiosas. Patrocinado pela câmara de Almada, [o filme foca] a projecção turística urbana e industrial do concelho de Almada», leu.

@Lusa