
No filme, que já foi premiado na República Checa, a realizadora Cláudia Varejão registou uma prática japonesa milenar de pesca por mergulho só executada por mulheres.
A película é o resultado de um trabalho de pesquisa da realizadora no Japão em torno de pescadoras que apanham moluscos e bivalves, através de mergulho em apneia, uma prática milenar que é reservada apenas às mulheres, muitas com mais de 60 anos.
Já o Grande Prémio Cidade de Lisboa para Melhor Filme da Competição Internacional da edição 2016 do DocLisboa foi para “Calabria”, uma produção suíça do realizador Pierre-François Sauter.
Na competição transversal, o Prémio José Saramago e Livraria Lello – atribuído pela primeira vez este ano no festival – foi para “Correspondências”, de Rita Azevedo Gomes, enquanto o prémio Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa para Melhor Obra Transversal a Competições e Riscos Heart Beat foi para “300 Miles”, de Orwa El Mokdad.
Já “Cruzeiro Seixas – As cartas do rei Artur”, de Cláudia Rita Oliveira, venceu o Prémio do Público – Prémio RTP para Melhor Filme Português Transversal a Competições, Riscos e Debates.
“Azayz”, de Ilias El Faris, venceu o Prémio Sociedade Portuguesa de Autores do Júri da competição internacional , enquanto o galardão do jornal Público para Melhor Competição Transversal a Competições e Riscos foi para “Downhill”, de Miguel Faro.
O filme “A cidade onde envelheço”, uma coprodução luso-brasileira com realização de Marília Rocha, venceu o Prémio Kino Sound Studio do Júri da Competição Portuguesa.
“O espetador espantado”, de Edgar Pera, venceu o Prémio de Melhor Filme da Competição Portuguesa enquanto “Sol negro”, de Laura Huertas-Millán, venceu a menção honrosa do Grande Prémio Cidade de Lisboa para Melhor Filme da Competição Internacional .
O Prémio Especial do Júri Verdes Anos foi atribuído a “O cabo do mundo”, de Kate Saragaço-Gomes.
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