Não vale a pena esperar que Brad Pitt vá embarcar por relançamento tardio da sua carreira e juntar filme atrás de filme após ter ganho o Óscar em 2020 com "Era Uma Vez... em Hollywood".

De facto, o ator de 58 anos diz estar na parte final da sua carreira, apesar de ser a estrela de "Bullet Train - Comboio Bala", uma superprodução um grande estúdio de Hollywood.

"Considero-me na minha última etapa, este último semestre ou trimestre. O que vai ser esta parte? E como é que vou querer projetar isso?", diz à revista CQ numa grande entrevista a antecipar a estreia do novo filme a 4 de agosto.

Quem lamenta essa perspetiva é Quentin Tarantino, que disse à revista que Hollywood irá perder "uma das últimas estrelas do grande ecrã".

"É simplesmente uma raça diferente de homem. E, francamente, acho que não se consegue descrever exatamente o que é isso porque é como descrever o brilho das estrelas. Percebi isso quando estávamos a fazer 'Sacanas Sem Lei'. Quando o Brad estava na cena, não parecia que estava a olhar pelo visor da câmara. Senti como se estivesse a ver um filme. Apenas a sua presença no enquadramento criava essa impressão", notou.

Antes de "Bullet Train", Brad Pitt fez uma elogiada participação especial ao lado de Sandra Bullock e Channing Tatum em "A Cidade Perdida". Perto do final do ano (e janeiro de 2023 em Portugal), regressará ao lado de Margot Robbie em "Babylon", o primeiro filme de Damien Chazelle desde " O Primeiro Homem na Lua".

O outro projeto anunciado, ainda numa fase inicial, será ao lado de George Clooney. Em paralelo, mantém a atividade como produtor através da sua empresa Plan B, uma das incontornáveis na temporada de prémios de Hollywood.