Em declarações à agência Lusa, Américo Santos, responsável pelo cinema, afirmou hoje que a programação deste 3.º aniversário assume o “perfil de festival de cinema”.

“É um momento único, uma oportunidade para dar mais consistência, mais visibilidade aos filmes e uma forma de o nosso público ter acesso a filmes que estão além das estreias tradicionais”, disse.

Segundo Américo Santos, a programação vai por isso seguir quatro segmentos: “Antestreias”, “Realizador em foco”, “Portugal Cinema” e “Doc-Cinema”.

Da agenda das comemorações do Trindade, espaço que remonta a 1913 e inaugurado à época como Salão Jardim, fazem parte filmes como “A vida invisível”, de Karim Ainouz (quarta-feira, 21:30), Family Romance LLC”, de Werner Herzog (quinta-feira, 21:30) e “Chico: Artista Brasileiro”, de Miguel Faria Júnior (sexta-feira, 21:45).

No sábado e domingo é a vez de “Matthias e Maxime”, de Xavier Dolan, e de “Os Miseráveis”, de Ladj Ly.

Seguem-se, sempre às 21:30, “O que arde”, de Oliver Laxe (dia 10), “Liberte”, de Albert Serra, (dia 11), “Arto Lindsay 4D”, de André Lavaquial (dia 12) e “O Lago dos Gansos Selvagens”, de Yi’nan Diao (dia 13).

O “Retrato de uma rapariga em chamas”, de Céline Sciamma é projetado na sexta-feira, “Vidas Duplas”, de Oliver Assayas dia 15 e, no domingo, dia 16, o Trindade exibe “J.T. LeROY”, de Justin Kelly.

“A nós interessa-nos muito enquanto sala de cinema fazer esta antecipação, até porque é uma chamada de atenção a uma série de filmes que achamos que vão ser importantes durante o ano de 2020”, frisou Américo Santos.

Nestas comemorações, o “Realizador em foco” é o brasileiro Karim Ainouz, cuja antestreia do seu filme marca o arranque das comemorações do cinema que, após quase duas décadas de inatividade, reabriu, em 2017, portas no centro do Porto.

Além do filme do realizador brasileiro “A Vida Invisível”, vão ser exibidos “Praia do Futuro”, “Madame Satã”, “O Abismo Prateado”, “Aeroporto Central THF”, “Viajo porque preciso, volto porque te amo”.

O “Portugal Cinema” vai também estar em destaque nas duas salas do Trindade com filmes como “Alis Ubbo”, de Paulo Abreu, “Patrick” de Gonçalo Waddington, “Para além das montanhas”, de Aya Koretzky e “Mosquito”, de João Nuno Pinto.

Já o “Doc’s cinema” conta, entre outros, com projeção de “O Cinema, Manoel de Oliveira e Eu”, de João Botelho, “Chantal Akerman de Cá”, de Gustavo Beck e Leonardo Luiz Ferreira, “Sacavém”, de Júlio Alves e “Belair”, de Bruno Safadi e Noa Bressane.

À Lusa, Américo Santos adiantou que o Trindade está “com uma tendência crescente de público” e que em 2019 atingiu o “recorde” de espetadores.

“É um projeto que se consolidou e que tem vindo a aumentar gradualmente o seu público. Aquilo que sentimos é que temos hoje o público bem fidelizado”, concluiu.

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