Um rapaz com uma guitarra que sonha vir a ser um músico famoso e vive uma grande aventura no no feriado mexicano do Dia dos Mortos foi o suficiciente para desalojar um esquadrão de super-heróis do primeiro lugar das bilheteiras norte-americanas.
"Coco", a nova animação da Disney/Pixar, conseguiu 71 milhões nos cinco dias da época festiva da Ação de Graças. Ficou apenas atrás de "Frozen, O Reino do Gelo" (94 milhões), "Vaiana" (82) e "Toy Story 3" (80 milhões) nas melhores estreias de sempre no "Thanksgiving", o que também confirma o domínio por parte do estúdio.
A nível internacional, o filme também conseguiu 82,2 milhões e se não é de surpreender o recorde no México, onde se tornou a maior estreia de sempre, mais inesperado foi ter chegada ao primeiro lugar na China, com 18,2 milhões.
Embora não tenham sido dadas estimativas do orçamento, normalmente os filmes da Pixar custam 175 milhões. O estúdio espera "Coco" beneficie da relativamente pouca concorrência nas próximas semanas antes da estreia de "Star Wars: Os Últimos Jedi" a 15 de dezembro, o que não será prejudicado pelo filme estar acompanhado da curta de 21 minutos "Frozen: Uma Aventura de Olaf", com novas canções do trio de "Frozen" Josh Gad, Kristen Bell e Idina Menzel.
Com isto, "Liga da Justiça" baixou para o segundo lugar: o total para os cinco dias foi de 63 milhões. Cercado pelas críticas medíocres, o filme com o grupo de super-heróis da DC Comics continua a ser uma desilusão nos EUA quando comparado com "Mulher-Maravilha" e "Esquadrão Suicida", também da DC, mas está a correr melhor nos outros países: o total global vai nos 481 milhões.
"Wonder - Encantador", um drama familiar com Julia Roberts e Owen Wilson, fecha o Top 3, continuando a surpreender: foram mais 32 milhões no longo fim de semana. O filme-revelação, que custou 20 milhões, já conseguiu 69 milhões e tornou-se uma das boas histórias de sucesso de 2017.
A uma escala muito menor, o favorito aos Óscares "Chama-me Pelo Teu Nome", a história do primeiro amor de um jovem de 17 anos por outro mais velho, durante um verão inebriante em Itália em 1983, tornou-se a melhor estreia limitada do ano: o filme com Armie Hammer e Timothée Chalamet conseguiu 404.874 dólares em apenas quatro salas de cinema em Nova Iorque e Los Angeles.
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