A caminho dos
Óscares 2021
Diane Warren volta a estar na corrida aos Óscares com a canção "Io sì (Seen)", do filme italiano da Netflix "Uma Vida à Sua Frente", protagonizado pela lendária Sophia Loren.
O compositora norte-americana continua a prolongar o seu recorde na história das estatuetas douradas na categoria de Melhor Canção: vai em 12 nomeações ao longo de cinco décadas, de 1987 a 2021.
Também é a mulher mais nomeada de sempre nos Óscares sem nunca ganhar e não escondeu em entrevistas que gostava de subir ao palco e agradecer uma estatueta.
Os analistas acreditam que este pode ser finalmente o seu ano, mas preveem uma competição renhida com as canções de "Uma Noite em Miami..." e "Festival Eurovisão da Canção: A História dos Fire Saga", numa categoria onde concorrem ainda "Judas e o Messias Negro" e "Os 7 de Chicago".
Num perfil recente à volta das doze canções, Diane Warren apenas se mostrou muito surpreendida por "Til It Happens to You", que escreveu com Lady Gana para o documentário "The Hunting Ground", ter perdido para "Writing’s on the Wall", de Sam Smith e Jimmy Napes, para "007 Spectre" (2015).
Introduzida pelo então vice-presidente dos EUA Joe Biden, a interpretação de Lady Gaga em palco com dezenas de sobreviventes de agressão sexual foi um dos grandes momentos da cerimónia de 2016.
"Aquela atuação nos Óscares foi simplesmente impressionante a todos os níveis. Foi uma das melhores atuações que já vi. As pessoas estavam a chorar na plateia e depois houve um intervalo e voltaram e disseram 'E o vencedor é...' e pensei, 'O que aconteceu?', 'O que acabou de acontecer?'", recordou ao The Wrap.
A primeira nomeação de Diane Warren foi com a canção para o filme "Manequim" (1987), que perdeu para... "(I’ve Had) The Time of My Life", de "Dirty Dancing".
A partir daí, acumularam-se as canções e as derrotas: "Íntimo & Pessoal" perdeu para "Evita" (1996); "Con Air: Fortaleza Voadora" para "Titanic" (1997); "Armageddon" para "O Príncipe do Egipto" (1998); "Melodia do Coração" para "Tarzan" (1999); "Pearl Harbor" para "Monstros e Companhia" (2001); "Beyond the Lights" para "Selma: A Marcha da Liberdade" (2014); "Marshall" para "Coco" (2017); "RBG" para "Assim Nasce Uma Estrela" (2018); e "Um Ato de Fé" para "Rocketman" (2019).
Em campanha para os Óscares e em jeito de humor, a compositora partilhou um perfil à medida no Match.com, anunciando que está solteira e "à procura de um homem na minha vida", com preferência pelos "baixos, carecas, lisos e dourados. Gosto de um tipo que é sólido e escultural. Um cavaleiro nu que carrega uma grande espada ... Estou a divagar. Já perdi a oportunidade de encontrar onze vezes o meu verdadeiro amor. Na esperança de finalmente pôr fim a essa série".
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