Sete filmes estreiam a nível internacional e cinco a nível mundial disse hoje a diretora do certame,
Anna Glogowski, na conferência de imprensa de apresentação do DocLisboa 2011.
A programação desta edição contempla ainda a exibição de 17 primeiras obras, das quais quatro são portuguesas, o que, para a responsável do festival, é de fundamental importância já que qualquer festival de cinema deve «incentivar» a criação.
«Crazy Horse» (na imagem), documentário de
Frederick Wiseman, abrirá o festival, estando previstos ainda em antestreia nacional os filmes
«This is not a Film», sobre a prisão do realizador iraniano
Jafar Panahi, e
«I wish I knew», de
Jia Zhang-Ke.
De referir que dos 13 filmes em competição internacional há uma produção portuguesa:
«É na Terra, Não é na Lua», de
Gonçalo Tocha.
A edição deste ano do DocLisboa contempla ainda a exibição de um filme surpresa, cujo título não foi revelado, porque sobre o tema do filme pendem questões jurídicas que impedem que seja revelado com antecedência, disse a diretora do festival.
Já o crítico de cinema e programador do DocLisboa Augusto M. Seabra acrescentou apenas tratar-se de «um filme poderosíssimo de um dos grandes documentaristas da atualidade».
A edição deste ano do DocLisboa integra ainda uma retrospetiva sobre movimentos de libertação em Moçambique, Angola e Guiné-Bissau (1961-1974), uma retrospetiva sobre
Jean Rouch, em colaboração com a Cinemateca Portuguesa, e uma retrospetiva sobre o realizador alemão Harun Farocki.
Um simultâneo com o DocLisboa, cujas exibições de filmes decorrem no Cinema S. Jorge, na Culturgest, Cinemateca Portuguesa, no Cinema Londres e no Teatro do Bairro, haverá ainda uma masterclass sobre Harun Farocki e uma exposição sobre o realizador alemão, um workshop de realização, um encontro/debate sobre o que é produzir, atividades pedagógicas e uma mostra de documentários da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).
@Lusa
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