Após uma intensa corrida nas bilheteiras, "Elvis" foi o filme mais visto este fim de semana nos EUA, ultrapassando "Top Gun: Maverick".
No domingo à noite, os dois filmes estavam empatados nas estimativas dos estúdios com 30,5 milhões de dólares cada, pelo que foi preciso esperar pelos valores oficiais de segunda-feira, que revelaram que o "biopic" de Baz Luhrmann sobre o rei do rock n' roll, interpretado por Austin Butler, arrecadou 31,1 milhões (cerca de 29,21 milhões de euros).
As previsões dos analistas eram de 25 milhões e foram ultrapassadas graças ao público que menos tem regressado aos cinemas desde que começou a pandemia: segundo o estúdio Paramount, 56% dos espectadores tinham mais de 35 anos e 29% mais de 55.
A nível mundial, as receitas de "Elvis" foram de 50,5 milhões de dólares, o que é descrito como um bom arranque para um filme de 159 minutos destinado a um público adulto que teve um orçamento de 85 milhões.
Beneficiando de um regresso em algumas salas Imax e noutros grandes formatos, os números finais de "Top Gun: Maverick" foram de 29,6 milhões de dólares (27,89 milhões de euros), um valor impressionante ao quinto fim de semana de exibição: este fim de semana, a sequela tornou-se o 50.º filme da história do cinema a ultrapassar os mil milhões de dólares nas bilheteiras mundiais.
Confirmando o bom momento, este foi o primeiro fim de semana em quatro anos em que quatro filmes arrecadaram mais de 20 milhões nas bilheteiras dos cinemas americanos.
Em terceiro lugar, "Mundo Jurássico: Domínio" arrecadou mais 26,4 milhões ao terceiro fim de semana (24,88 milhões de euros).
O terceiro filme é mais uma história de sucesso comercial: as receitas já passam os 302,8 milhões nos EUA e aproximam-se dos 750 milhões a nível mundial, incluindo 114 milhões só da China.
Tal como "Elvis", também o filme de terror "O Telefone Negro", com Ethan Hawke, ultrapassou as previsões de cerca de 15 milhões e arrecadou 23,4 milhões (22,05 milhões de euros), graças principalmente aos espectadores entre os 18 e 34 anos.
Em quinto lugar e após a desilusão com a estreia há uma semana de 51 milhões, surge "Buzz Lightyear", que desceu para 17,7 milhões: para uma animação da Pixar, a queda de 65% de receitas é inédita (com exceção de "'Bora lá'", que estreou mesmo antes das salas começarem a fechar por causa da pandemia em março de 2020).
A produção com um orçamento de 200 milhões (sem incluir marketing) poderá ser o segundo fracasso comercial em 26 filmes do estúdio após "A Viagem de Arlo" (2015): o total global está nos 152,4 milhões e esta semana chega aos cinemas o rival "Mínimos 2: Ascensão de Gru".
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