"Homem-Aranha: Longe de Casa" é a primeira sequela do verão a ultrapassar as expectativas em relação às receitas de bilheteira, confirmando o domínio da Marvel (aqui com o estúdio Sony).
Beneficiando de ser o primeiro do Universo Cinematográfico do estúdio após "Vingadores: Endgame", o novo filme com Tom Holland como protagonista estreou a 2 de julho nos EUA, uma terça-feira (antecipando grande o feriado nacional) e ultrapassou as previsões mais otimistas dos analistas e da própria indústria: arrecadou 185 milhões de dólares [165 milhões de euros].
Entre os recordes de bilheteira, destaca-se o de melhor terça-feira de sempre (38 milhões) e o de melhor estreia de seus dias para a Sony.
A contar com outros países e o sucesso na China, onde abriu há dez dias, o valor global sobre para 580 milhões de dólares [517 milhões de euros].
O orçamento do filme foi estimado em 160 milhões de dólares.
Portugal foi um dos países em que a performance é melhor do que a do primeiro filme: foram vendidos 100.718 bilhetes nos primeiros quatro dias, enquanto "Homem-Aranha: Regresso a Casa", começou com 68.377 há exatamente dois anos.
Os valores não podiam vir em melhor altura: a temporada de cinema tem sido acidentada para as continuações de populares sagas após o domínio arrasador de "Vingadores: Endgame" no fim de abril.
Os únicos casos de sucesso foram "John Wick 3", cuja estreia correspondeu às análises dos analistas, e "Toy Story 4", um grande sucesso apesar de ter arrancado abaixo das projeções da Disney. A estes junta-se a nova versão de "Aladdin".
Nos EUA, a venda de bilhetes está abaixo dos números do ano passado à conta de várias desilusões: "X-Men: Fénix Negra", "MIB: Homens de Negro - Força Internacional", "Godzilla II: Rei dos Monstros", "A Vida Secreta dos Nossos Bichos 2" e a nova versão de "Shaft".
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