Na temporada natalícia de 2018, "Aquaman" surpreendeu a indústria após ter uma estreia morna, mantendo-se em força nos cinemas durante várias semanas até se tornar o maior sucesso comercial do Universo Cinematográfico DC e o único a ultrapassar os mil milhões das bilheteiras (mais exatamente 1,152).

Passados cinco anos e a poucos dias de estrear a sequela, Jason Momoa fala da sua saga em tom de despedida, apesar de o filme permanecer o terceiro mais rentável na história do estúdio Warner Bros., apenas atrás de "Barbie" (1,403 mil milhões) e "Harry Potter e os Talismãs da Morte: Parte" ((1,342).

A razão? Uma nova liderança do estúdio DC Studios liderada pelo realizador James Gunn "("Guardiões da Galáxia) e Peter Safran que divulgou no início do ano os seus planos para um "reset" do Universo e nesse futuro não faz parte o super-herói subaquático: "Aquaman e o Reino Perdido", que chega esta semana aos cinemas, é o último filme do "antigo regime" do estúdio.

“Não quero necessariamente que seja o fim… [mas] não acho que seja realmente uma escolha", admitiu o ator ao Entertainment Tonight numa reação às notícias de que o filme será o última como Rei de Atlântida.

Momoa disse compreender que a nova liderança tem a sua própria visão para o futuro do Universo DC e querem "começar a sua própria coisa nova".

O que pode mudar esses planos, e mesmo isso não é certo, é a história repetir-se nas bilheteiras.

"A verdade é que se o público adorar, então existe uma possibilidade. Mas agora, estou tipo ‘Não parece muito bom’”, reconheceu.

"Adoro esta personagem e gostaria de interpretá-la durante muito tempo. Vejo mais ou menos para onde gostaria que fosse. E mesmo nos próximos 10 anos ou mais, há muitas coisas giras que podem fazer. E gosto do papel e do mundo. Portanto, tudo se resume a se as pessoas adoram”, resumiu.

Mas o ator deixou as portas abertas para se manter o mundo criado por Gunn e Safran se houver lugar para si mesmo com outra personagem, chamando à Warner e à DC a sua "casa".

TRAILER LEGENDADO "AQUAMAN E O REINO PERDIDO".