"Apesar da pandemia ter mudado os planos de lançamento para "Mulan" e de continuarmos tão flexíveis como a situação exige, isso não mudou a nossa crença no poder deste filme e na sua mensagem de esperança e perseverança", disseram em comunicado Alan Horn e Alan Bergman, respetivamente o chairman e chief creative officer e o co-chairman da Walt Disney Pictures, que produz o filme, agora adiado para 21 de agosto.
“A realizadora Niki Caro e o nosso elenco e equipa criaram um filme belo, épico e comovente que é tudo o que uma experiência de cinema deve ser, e é aí que acreditamos que ele pertence - no palco mundial e num grande ecrã para o publico de todo o mundo o apreciar em conjunto", concluíram.
Desde 12 de junho, quando o estúdio Warner Bros. anunciara oficialmente o adiamento inicial da estreia de "Tenet" de 17 para 31 de julho nos EUA, as atenções viraram-se para "Mulan", da Disney que, com estreia prevista para 24 de julho (um dia antes em Portugal), passou a ser o primeiro "blockbuster" da dizimada temporada de verão.
Os cinemas, praticamente todos fechados desde meio de março por causa da COVID-19, apostavam nos dois filmes para reabrir a sério o negócio.
Agora, um dia depois do adiamento de "Tenet" para 12 de agosto e de "Mulan" para 21 de agosto, a industria terá de esperar mais um mês para que cheguem às salas de todo o mundo os dois primeiros grandes blockbusters, com maior potencialidade de atrair grandes faixas de publico aos cinemas.
Vale a pena recordar que a estreia original da versão em imagem real do clássico da animação de 1998 estava originalmente anunciada para 27 de março e foi cancelada apenas duas semanas antes, já após as antestreias mundial e europeias.
A notícia já era esperada há alguns dias, até porque não parece estar para breve a reabertura das salas em Nova Iorque, um mercado importante para as bilheteiras no país, e principalmente, pelo facto da China, um mercado essencial para este filme sobre uma guerreira chinesa, continuar com os cinemas fechados e sem previsão para a reabertura. O orçamento milionário de "Mulan", de cerca de 200 milhões de dólares, é outro factor que também não permite o risco da estreia acontecer com a maioria das salas ainda fechadas.
Em abril, a Disney tinha adiado o lançamento de mais de uma dúzia de filmes importantes, incluindo os aguardados "Viúva Negra" e "The Eternals", da Marvel, assim como os novos filmes de "Thor" e "Doctor Strange", porque as salas de exibição de todo o mundo precisaram de fechar por causa da pandemia.
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